O Museu Rural e do Vinho do Cartaxo assinalou segunda-feira, dia 23, o seu 24.º aniversário com a abertura de uma exposição temporária intitulada “Exposições”, no Centro de Promoção Vitivinícola. Ali é descrita parte da dinâmica promovida pelo museu ao longo dos tempos por via da mostra de cartazes e de outras memórias.Entre estes encontram-se os cartazes alusivos ao 1.º Encontro de Museus Locais do Distrito de Santarém, realizado em 1988, no Museu Rural e do Vinho, e da exposição “O Traje no Final do Século XIX”, comemorativa do quarto aniversário do museu. Tipografia, tauromaquia, vasilhame vinário, a escola, os avieiros do Tejo, o ferreiro e o ferrador foram temáticas que deram também corpo a exposições temporárias no Museu. No ano passado as forças de segurança foram tema. A dinamização cultural e museológica tem sido uma das grandes apostas do Museu Rural e do Vinho. Para o presidente da Câmara do Cartaxo, Paulo Caldas (PS), os 24 anos do museu reflectem um período de crescimento marcado pela diversidade cultural. “O museu tem trilhado um bom caminho. Tem desenvolvido projectos centrados na vinha, no vinho e no turismo, que se enquadram nos tempos modernos. É uma dinâmica que faz com que as pessoas venham ao museu e o museu vá ao encontro das pessoas”, referiu. Reforçando o facto de o vereador com o pelouro do museu, Pedro Gil, ser enólogo de formação e ter dedicado parte da sua vida ao sector do vinho. Da actividade desenvolvida pelo museu no último ano, destaca-se o protocolo assinado em Junho com uma dezena de parceiros privados, que vão dar corpo a um projecto museológico/turístico nas terras do Ribatejo. O objectivo é colocar em prática a “econo-museologia”, estabelecendo uma rede de parcerias que permitam complementar a promoção de áreas potencialmente turísticas.As Conversas na Taberna, realizadas mensalmente para retratar ofícios tradicionais, e os ateliês de música e de artes plásticas, que pelo segundo ano fazem parte do projecto educativo do museu, são exemplos de iniciativas.