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Cidades modernas ficariam pobres sem cartazes publicitários

As cidades modernas ficariam pobres sem o recurso à “arte pública efémera” que são os cartazes publicitários dos dias de hoje, “mais criativos que nunca”, defendem dois presidentes de agências de venda de espaço publicitário contactados pela agência Lusa.André Andrade, presidente executivo da Carat Portugal, e Luís Mergulhão, presidente do Omnicom Media Group em Portugal, convergem na ideia de que os cartazes publicitários de rua “continuam a fazer todo o sentido” e são um meio “eficaz” na “construção da notoriedade” das marcas. O responsável da Carat acredita que o “bom senso” deve imperar na utilização de publicidade em zonas “específicas” das cidades, não arriscando, no entanto, prever os caminhos futuros referentes à limitação publicitária por parte das autarquias.“Se o bom senso prevalecer, vão deixar as coisas como estão. Há coisas mais importantes para se resolver. Não acho que as cidades portuguesas tenham um problema de saturação de publicidade exterior. Há coisas que me chocam muito mais, como prédios degradados ou estradas com buracos”, assinala André Andrade. O responsável da agência de meios considera que “tudo o que seja limitar a publicidade retira eficácia” ao anúncio exterior, pois afecta “os circuitos de deslocação de pessoas”, distribuídos “por vários pontos da cidade”, retirando potencial comercial ao produto ou mensagem publicitária.O presidente do Omnicom Media Group, por seu turno, destaca a “intervenção artística” nos centros urbanos concretizada com uma publicidade “criativa, a três dimensões, com a tecnologia mais avançada e que reforça a identidade” específica da urbe em que se insira. “A publicidade hoje é indissociável do nosso quotidiano. A publicidade exterior evoluiu com as entidades autárquicas, que hoje disponibilizam equipamentos urbanos, e o seu papel de valorização de zonas emblemáticas é importante também no resguardo de zonas em mudança transitória”, sublinha Luís Mergulhão.

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