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Câmara de Coruche aprova orçamento para 2010 e grandes opções do plano

CDU votou contra orçamento e absteve-se na discussão das grandes opções do plano
Rigor e contenção é a palavra de ordem do orçamento da Câmara de Coruche para 2010 num ano em que se prevê um abaixamento das receitas próprias do município, mas a maioria socialista na câmara não quer esquecer os investimentos comparticipados por fundos comunitários. As propostas de orçamento e grandes opções do plano (GOP) foram discutidas e aprovadas na reunião do executivo de dia 9. Os vereadores socialistas garantiram a passagem dos documentos. A CDU votou contra o orçamento e absteve-se na discussão das GOP. Prevê-se a diminuição das receitas do IMI, dos licenciamentos de obras (62 por cento), do IMT (30 por cento) e até das transferências do Orçamento de Estado. Acresce a isso o aumento das contribuições legais, da massa salarial e das despesas correntes.“Apesar das dificuldades apostaremos no investimento de obras comparticipadas com fundos comunitários em 2010, tentando ter outra ambição em 2011 e 2012. Entre essas obras estão a central de camionagem, as entradas nascente e norte da vila, a intervenção no mercado municipal, a construção do quartel dos bombeiros e do pavilhão da escola secundária, sem esquecer o açude do rio Sorraia”, elencou o presidente Dionísio Mendes (PS), sem esquecer os novos centros escolares para Coruche e Fajarda. Para os eleitos da CDU a principal pecha do orçamento foi o facto de não prever verbas para a chamada opção gestionária, de revisão de progressões e posições remuneratórias dos trabalhadores da autarquia. Segundo Ortelinda Nunes, esse facto podia ter feito com que a CDU aprovasse as contas previsionais para 2010. “Câmara e trabalhadores devem construir entendimentos”, acrescentou.Na discussão das GOP, a CDU prosseguiu o tom crítico. Rodrigo Catarino acusou a maioria PS de prosseguir no plano plurianual de investimentos obras que não saíram do papel em anos anteriores. Deu como exemplos o projecto do novo quartel dos bombeiros, dos centros escolares, do polidesportivo para a escola secundária, habitação social, loteamento do Biscainho, requalificação da praça da Liberdade e construção da sede do Coruchense, entre outras intervenções. A CDU considerou ainda estranho que a ampliação da zona industrial não apareça nos documentos com verba definida e a câmara tenha esquecido para 2010 obras como a ponte nas Courelinhas ou a pavimentação da ligação EN 251-Lagoíços.O presidente da câmara refutou as acusações dos comunistas. Garantiu que está prevista verba de 600 mil euros para a expansão da zona industrial e que há contrato-programa celebrado com o Governo para a construção do quartel dos bombeiros. Recordou ainda que estão em curso as obras de construção das estações de tratamento de águas residuais na Branca, Erra e Couço. Explicou também que caso aceitasse a opção gestionária com trabalhadores, a câmara teria um acréscimo de despesa de 150 mil a 200 mil euros em 2010, o que não foi aceite. As propostas de orçamento e GOP vão ainda ser discutidas e votadas na assembleia municipal de dia 18.

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