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Orçamento da Câmara de Coruche aprovado com muitas reservas da oposição

Os eleitos do PS viabilizaram as grandes opções do plano (GOP) e orçamento da Câmara de Coruche para 2010 na assembleia realizada sexta-feira. Os documentos foram aprovados sem grandes contestações mas também sem a confiança da generalidade da oposição. Na votação do orçamento, PS e PSD votaram a favor, houve seis votos contra da CDU e quatro abstenções, duas da CDU e duas do MIC - Movimento Independente de Cidadãos por Coruche. As GOP foram aprovadas com os mesmos votos de PS e PSD mas com oito votos contra da CDU e do MIC e duas abstenções também da coligação. O orçamento ronda os 25,4 milhões de euros.Quanto às contas, contenção é a palavra de ordem no orçamento. O presidente da câmara, Dionísio Mendes (PS), reiterou argumentos esgrimidos na reunião do executivo de que apesar do abaixamento generalizado das receitas próprias, a autarquia vai fazer investimentos em 2010 comparticipados por fundos comunitários. Entre essas obras estão a conclusão da central de camionagem, a requalificação do mercado, a construção do novo quartel dos bombeiros e do pavilhão polidesportivo da escola secundária, além do açude no rio Sorraia, algumas delas já faladas há anos.Por parte da CDU, Armando Rodrigues considerou que tanto o orçamento como as grandes opções do plano são um conjunto de intenções que se vêm arrastando nos últimos anos, representando a “estagnação” que vive o município. Deu o exemplo da falta de informação sobre o destino a dar aos sete hectares do Montinho do Brito e salientou o aumento da tarifa de recolha de resíduos sólidos em cerca de 200 mil euros, “que os coruchenses vão pagar e bem”, garantiu.O MIC sublinhou, por Abel Santos, a necessidade de se prestar maior apoio social a pessoas e instituições. Lembrou o caso do Lar da Lamarosa que está por fazer e a lista de espera de mais de 400 pessoas no concelho para essa valência. “Também ao nível das transferências para as freguesias 480 mil euros parece-me muito pouco”, concluiu. O MIC defendeu ainda por Gonçalo Ferreira o alargamento do programa Casas com Gente no centro histórico e acusou o executivo de descurar áreas como a educação, segurança, saúde e idosos.Na defesa dos documentos previsionais, Dionísio Mendes (PS) lembrou que o aumento do valor das tarifas de resíduos indexado aos consumos de água é uma forma de fazer o serviço ser pago pelo utilizador e suportar os gastos elevados com a deposição dos lixos no aterro da Raposa.

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