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Problemas da saúde no concelho da Chamusca agitam assembleia municipal

Problemas da saúde no concelho da Chamusca agitam assembleia municipal

“Guerra” entre a CDU e o PS ultrapassou os mais elementares níveis educação
A reunião que o executivo da Câmara Municipal da Chamusca pediu à direcção do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria (ACES), acerca da falta de médicos no concelho, precisa de ser realizada o mais urgente possível. Os esclarecimentos quanto à solução para o problema tornam-se cada vez mais prementes. As campanhas de informação e desinformação estão a baralhar tudo e todos, mesmo os autarcas das várias forças políticas que na reunião da assembleia municipal de sexta-feira se digladiaram numa troca de palavras que atingiu patamares pouco dignos.Segundo o vice-presidente da câmara, Francisco Matias, as ténues informações que existem é de que se corre o risco de a partir do início do ano de 2010 ficarem apenas dois médicos a trabalhar no Centro de Saúde da Chamusca, de poderem vir a fechar algumas das extensões de saúde e de vir a ser criada uma Unidade de Saúde Familiar. “Tudo isto não é uma informação oficial. Para isso pedimos uma reunião urgente à direcção do ACES, ainda não recebemos resposta. Mas torna-se urgente essa reunião, para se acabar com este diz-se, diz-se que apenas pode levar a divisões que não queremos”.Na mesma altura, o vereador do PS, Joaquim José Garrido pediu a palavra para apelar à calma e dizer que neste problema os eleitos do PS estão no mesmo barco de todos os outro eleitos, da CDU, PSD/CDS e Bloco de Esquerda. “Ninguém nesta casa está contra que se façam todas as diligências necessárias para que a população não perca mais regalias na saúde, sempre estivemos ao lado de todas as reivindicações que têm sido feitas, não é agora que vamos recuar”, garantiu. Antes disso, a discussão tinha azedado entre as bancadas da CDU e do PS. Na altura em que se discutia a situação da saúde no concelho, o porta-voz da CDU e membro eleito para a Comissão Concelhia de Saúde, José Brás, voltou a acusar o presidente da assembleia de tentar calar a CDU. Em resposta, José Augusto Carrinho, do PS, garantiu que tudo aquilo não passava de uma derrota mal digerida e que a CDU, com comunicados mentirosos, estava a colocar as pessoas em grande tensão. As críticas à forma como a direcção do ACES está a tentar resolver o problema de falta de médicos no concelho choveram de todos os lados. Foi mais de uma hora a malhar em ferro-frio para no fim ser dada a explicação de que na realidade a situação é preocupante.
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