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PSD critica presidente da Câmara de Ourém por não deixar falar vereador

As palavras do presidente da Câmara de Ourém, Paulo Fonseca (PS), numa entrevista em que afirmava ter recusado a palavra ao vereador e ex-presidente da câmara Vítor Frazão (PSD) em sessão da assembleia municipal por aquele “ter pretensão para o suicídio verbal”, foram alvo de uma declaração política de desagrado pela vereação do PSD. Na última reunião de câmara, o vereador Luís Albuquerque (PSD) referiu que “com esta frase atentatória da dignidade pessoal, contrariamente ao suicídio, dá a impressão que o que pretende é usar este tipo de linguagem como arma para provocar o homicídio verbal do vereador Frazão”. Albuquerque destaca ainda que os vereadores da oposição não “carecem de tutores”.A discussão foi também marcada, no âmbito do caso, pela rectificação da acta da reunião de câmara de 2 de Dezembro, onde não se encontravam as declarações do vereador Vítor Frazão. Na ocasião, o ex-presidente do município referiu que se o actual dirigente “fosse verdadeiramente amigo tinha antes falado com ele, adiantando-lhe as razões porque não o ia deixar usar da palavra”.Paulo Fonseca comentou que a sua intenção foi “protegê-lo dessa intempérie de problemas” que afectam a câmara, admitindo que não torna a proceder do mesmo modo. Vítor Frazão afirmou então que encerraria o caso após a devida rectificação da acta.

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