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Imbatível Serafim das Neves

Estou feliz por saber que alguém decidiu dar melhor uso ao equipamento da Câmara de Alpiarça que era usado para gravar as reuniões. Eu já tinha ouvido algumas gravações e digo-te já que o material era fracote. Coisa sem ritmo. Sem vida. De fazer desanimar qualquer gravador. De fazer amolecer qualquer CD ou DVD. Uma reunião da Câmara de Alpiarça nunca alcançaria os lugares de topo das listas de vendas. Nem os de cima nem os de baixo. Quem deve ter ficado inconsolável foi a funcionária que tinha a seu cargo a tarefa de passar as gravações para o papel. Calculo o desespero. Eu ficava na mesma. E agora como é que ela faz? Manda os autarcas falarem em câmara lenta para apanhar tudo??!!Longe vão os tempos em que o Entroncamento era a terra dos fenómenos. Agora passa-se tudo em Alpiarça. Não foi lá que roubaram um cofre que pesava mais de uma tonelada, sem forçarem uma porta? E afinal quem é que andava a ver pornografia nos computadores municipais? Já descobriram? E os carros incendiados ao estilo dos bairros sociais dos arredores de Paris. Quanto ao equipamento de gravação das sessões espero que esteja a ser usado para coisas mais animadas. Vem aí o final do ano e o pessoal precisa mais de música do que de declarações de voto da oposição.Também estou feliz por saber que os presidentes de câmara da Lezíria do Tejo meteram os filhos a trabalhar na Comunidade Intermunicipal e na empresa Águas do Ribatejo. Ora aqui está uma notícia que mostra bem o amor que os autarcas nutrem pelos seus rebentos. O meu pai a mim não me arranjou emprego nenhum e eu fiquei traumatizado para toda a vida por causa disso. Quem me dera ser filho do Sousa Gomes de Almeirim. Do Sérgio Carrinho da Chamusca. A alegria que não seria encostar a minha cabeça ao peito do António Ganhão de Benavente e chamar-lhe pai. E ouvi-lo dizer, com ternura: Manuel, meu querido filho!!! Se todos os progenitores deste país seguissem o exemplo daqueles carinhosos pais/presidentes já há muito tempo que a taxa de desemprego tinha caído a pique. Eu cá gostava de ter um pai famoso como aqueles meninos que foram ocupar os tachos. Espero que Cavaco Silva não se esqueça destes exemplos quando pensar nas próximas medalhas do 10 de Junho. Despeço-me com uma saudação especial ao advogado Carlos Alves, que publicou o livro “Código das Expropriações: Instrumento de gestão urbanística e de conjugação entre o interesse público e o privado” e foi condenado por o tribunal ter considerado que o mesmo era uma cópia da famosa obra “Expropriações por Utilidade Pública”, da autoria de José Osvaldo Gomes. “Caro doutor. Não desespere. Pense só no que seria se tivesse sido acusado de plagiar o livro “Vinhas de Paixão”, do dr. Paulo Caldas, presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, com garrafa de vinho e tudo??!!!E para ti, Serafim das Neves, plagiador incorrigível de ti próprio, desejo que entres em 2010 sem dar nas vistas, que os tempos não estão para notoriedades e as Finanças andam assanhadas.Manuel Serra d’Aire

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