As eleições para os novos órgãos da distrital de Santarém do PSD estão marcadas para dia 22 de Janeiro e para já ainda não há nenhum candidato anunciado, embora seja crível que o actual presidente, Vasco Cunha, se possa recandidatar a um terceiro e último mandato. Pelo menos essa é a vontade de Miguel Relvas, actual presidente da mesa da assembleia distrital de Santarém do PSD, indefectível apoiante de Cunha.“Vou apoiar o Vasco Cunha. Serei um apoiante convicto, um soldado empenhado como se diria em linguagem militante”, diz sem rodeios Miguel Relvas, ex-deputado e também presidente da Assembleia Municipal de Tomar e da Assembleia da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo.Miguel Relvas - que na luta pela liderança nacional do PSD foi o braço direito de Pedro Passos Coelho, enquanto Vasco Cunha apoiou Manuela Ferreira Leite – diz que Vasco Cunha “é o candidato natural” e que não vê razões nenhumas para que não se apresente a votos. “Quem precisa de mudar de vida, e muito, é o PSD nacional e não o PSD distrital”, ironiza.Vasco Cunha diz que para já não vale a pena estar a antecipar cenários acerca das eleições e que anunciará a sua decisão nos primeiros dias de Janeiro. Caso Cunha seja candidato e reeleito será o seu último mandato devido aos estatutos do partido que impede mais de três mandatos seguidos na presidência.O próximo mandato terá a duração de dois anos e será relativamente pacífico no que toca a grandes decisões, já que não há eleições previstas no calendário que motivem escolhas de candidatos por parte da distrital, como acontece nos processos eleitorais para as legislativas e para as autárquicas. Também por isso é possível que alguns militantes com ambições prefiram reservar-se para o mandato seguinte. Esse sim previsivelmente mais quente e decisivo.