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As vozes ecoaram na Missa do Galo

As vozes ecoaram na Missa do Galo

Com vozes afinadas em uníssono, o Coro da Castanheira do Ribatejo encheu de alma a Igreja de São Bartolomeu, evocando as tradicionais músicas de Natal na Missa do Galo. A maestrina Teresa Raínho (à esquerda), há 16 anos que comanda o coro e organiza o repertório que anima a noite da Consoada. “É algo que faço com muito amor e também muito sacrifício familiar, às vezes, para conseguir estar aqui neste dia”, refere. Teresa Raínho começou a cantar no coro aos 10 anos. O gosto pela música fez com que seguisse esta vocação. No grupo há pessoas de todas as idades. Dinis Franco, 14 anos, é o tocador de djambé. Começou a acompanhar a mãe no coro durante a missa aos quatro anos. Está no coro da Castanheira do Ribatejo há cinco e enquanto puder diz que vai continuar. “Tenho muito orgulho em estar no coro e poder dar o contributo na Missa do Galo, que é uma ocasião que considero muito especial”, sublinha. A mãe, Cristina Hipólito, canta e toca viola e é com orgulho que acompanha o filho. É a ela que cabe cantar o Salmo nesta véspera de Natal. “Sempre gostei de cantar e de tocar. Comecei a tocar no coro da igreja aos sete anos e nunca mais deixei de o fazer. O coro é único e poder cantar na noite da Consoada com o meu filho é um privilégio”, diz com um brilho no olhar. A Missa do Galo abre com a música Adeste Fidelis. “Este tema era proibido na altura da ocupação espanhola porque era cantado pelos portugueses como se fosse um hino nacional contra os espanhóis. Acredita-se que a origem seja portuguesa, de autoria de D. João IV”, explica a maestrina. A eucaristia terminou com toda a paróquia a cantar Gloria in Excelsis Deo a uma só voz. Patrícia Cunha Lopes
As vozes ecoaram na Missa do Galo

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