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Empate com sabor a derrota

Empate com sabor a derrota

Monsanto perdeu dois pontos num jogo que dominou

O Grupo Desportivo de Monsanto, a jogar em casa emprestada, perdeu dois pontos, num jogo, frente ao Sertanense, que dominou intensamente, criando e desperdiçando várias oportunidades de golo, que davam para obter uma vitória robusta.

O Monsanto empatou 2-2, domingo, com o Sertanense, num jogo disputado no Campo de Futebol de Amiais de Baixo, casa emprestada pelo Clube Desportivo Amiense, e em que os seus jogadores tudo fizeram para vencer, falhando na concretização e também na defesa da sua baliza.Desde o pontapé de saída que se percebeu que o Sertanense se organizava na expectativa, dava o domínio ao Monsanto e depois tentava o contra-ataque, nunca criou muito perigo, mas aos 34 minutos aproveitou bem um canto marcado da direita para obter o primeiro golo do jogo. Pedro Miguel foi o seu autor, saltou mais alto que a defesa do Monsanto e de cabeça bateu Nuno Martins.A partir de então os homens da Sertã refinaram ainda mais a sua defensiva. O Monsanto foi criando e desperdiçando oportunidades flagrantes de golo. O técnico Vítor Alves ia ficando com os cabelos em pé ao ver tanto desperdício. Mas aos 43 minutos, Jamerson aproveitou bem um cruzamento da direita, e de costas para a baliza penteou a bola e surpreendeu o guarda-redes do Sertanense igualando a partida. Na segunda parte o figurino do jogo não se alterou. E o Monsanto chegou cedo à vantagem. Iam decorridos 51 minutos, numa jogada rápida de contra-ataque a bola chegou aos pés de Alex Gol, que beneficiou da hesitação da defensiva do Sertanense, para se isolar e bater o guarda-redes da Sertã pela segunda vez.Os comandados de Vítor Alves continuaram a dominar, a criar e desperdiçar varas oportunidades de golo. Mas acabou por ser o Sertanense a igualar quando já toda a gente esperava pelo apito final do árbitro.Já há projecto para o alargamento do Campo do PiãoA disputar a Segunda Divisão Nacional, O Grupo Desportivo e Recreativo de Monsanto não pode utilizar o seu campo de futebol, porque o rectângulo do Campo do Pião não tem as medidas impostas pelo regulamento do campeonato. Por isso tem que andar com a casa às costas e ao sabor da boa disponibilidade dos dirigentes dos clubes vizinhos.No entanto, segundo o dirigente Orlando Filipe, o clube está a envidar esforços para resolver o problema e já elaborou e entregou na Câmara Municipal de Alcanena o projecto para o alargamento do campo. “Temos tido toda a abertura e apoio da Câmara Municipal de Alcanena, a presidente, Fernanda Asseiceira já pediu para começarmos a procurar as formas de apoio para podermos ter o campo em condições o mais rápido possível”.Segundo o dirigente não é uma obra fácil, é um projecto que vai custar cerca de 200 mil euros. “O clube não tem dinheiro para isso, vamos tentar uma candidatura junto do Estado, sabendo que temos também nesse campo o apoio da autarquia”. Receita do jogo com o Benfica para a Taça de Portugal foi de 37 mil eurosO Monsanto jogou em Outubro com o Benfica num jogo a contar para a Taça de Portugal, foi uma prenda que o futebol deu ao clube da pequena aldeia do concelho de Alcanena. Os dirigentes já sabem a parte que lhes cabe da receita líquida. “A Federação Portuguesa de Futebol já nos informou que vamos receber 37 mil euros, é uma boa quantia, que esperamos receber em breve. Mas não chega para começar as obras”, disse Orlando Filipe.Na altura do jogo colocou-se a possibilidade do Benfica abdicar da sua receita em proveito do Monsanto. O dirigente do Benfica, Rui Costa, prometeu ir colocar o caso à SAD do clube da Luz, mas isso não teve continuidade e o Monsanto não mais teve qualquer comunicação do Benfica. “O Benfica colaborou e colabora connosco, na altura do jogo ofereceu-nos 10 bolas. Agora está a ajudar-nos a tentar resolver a situação da grave lesão sofrida pelo nosso jogador, Pedro Fazenda, é já um apoio muito bom”, garantiu Orlando Filipe.O dirigente do Monsanto fez questão ainda de dizer que compreende a situação do Benfica em relação à receita do jogo da Taça. “De modo algum posso condenar o clube por não falar mais da receita do jogo. 37 mil euros é muito dinheiro e o Benfica também tem os seus problemas. Já é bom que nos ajude no caso da lesão do Pedro Fazenda, não podemos exigir mais”.
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