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Patrícia Freitas

Patrícia Freitas

24 anos, Técnica Superior de Educação, Almeirim

“O casamento é apenas um contrato celebrado entre duas pessoas que, neste caso, são do mesmo sexo. Estes casais, tal como nós, têm o direito de formalizar a sua relação e, com essa formalização, terem direito a usufruir de tudo o que um casamento dá em termos económicos e fiscais”

Acredita que 2010 vai ser melhor que o ano que terminou?Quero acreditar que sim. Temos que ser optimistas e pensar sempre que o próximo ano será melhor que o anterior. Qual foi a notícia mais chocante que viu nos últimos tempos?A notícia que mais me chocou recentemente foi a do padrasto que espetou dezenas de agulhas num bebé. Nunca ouvi nada que me fizesse tanta impressão. Como é que o ser humano é capaz de algo tão selvagem? Qual é o filme da sua vida?O filme da minha vida é baseado num livro de Nicholas Sparks, “As Palavras Que Nunca Te Direi”. Marcou-me a forma como demonstra a grandiosidade do amor entre duas pessoas.Concorda com a liberalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo em Portugal?Sinceramente é um assunto que não me preocupa muito porque acho que é uma escolha pessoal. O casamento é apenas um contrato celebrado entre duas pessoas que, neste caso, são do mesmo sexo. Estes casais, tal como nós, têm o direito de formalizar a sua relação e, com essa formalização, terem direito a usufruir de tudo o que um casamento dá em termos económicos e fiscais. Concorda com os toiros de morte?Sou aficionada, mas sinceramente os toiros de morte não é o que mais aprecio ver numa corrida. Mas não sou contra. Acho que nos sítios em que isso é uma tradição deveria continuar a acontecer. A que se deve o elevado número de mortes nas estradas portuguesas?Deve-se acima de tudo à mentalidade dos portugueses. Pensam que os acidentes só acontecem aos outros e não tomam as precauções necessárias para não pôr em risco nem a sua vida nem a dos outros. Falta-nos um pouco de responsabilidade cívica e respeito pelos outros na estrada. O que faria se lhe saísse o Euromilhões?Tinha as ambições consumistas que qualquer pessoa tem, ou seja, comprava uma casa melhor, um carro, viajava muito. Além disso, tinha muitos filhos e construía duas instituições, uma para crianças e outra para idosos. A de crianças seria para acolher menores abandonados e que são mal-tratados pelas próprias famílias. A de idosos teria como objectivo acolher as centenas de idosos que vivem na solidão. Hoje em dia ter um filho é um luxo?Não. Ter um filho é uma sorte e uma felicidade muito grande. É certo que em termos monetários é uma despesa elevada e que para isso temos que deixar de ter certos luxos. Com a crise que enfrentamos nem sempre é fácil conciliarmos todas as despesas que um filho dá, mas vale a pena.
Patrícia Freitas

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