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Oposição critica mudanças nas reuniões de Câmara de Alcanena

A presidente da Câmara de Alcanena, Fernanda Asseiceira (PS), apresentou na última reunião do executivo uma proposta para alteração do regimento na câmara municipal. As reuniões passam a ser quinzenais, sendo uma de carácter privado (na primeira semana de cada mês) e a segunda aberta ao público. A autarca anunciou ainda que todas as reuniões passam a ser gravadas “de modo a permitir a transcrição fidedigna” das declarações proferidas durante as mesmas.A proposta não caiu bem entre a oposição. O vereador Eduardo Marcelino (ICA) questionou por que motivo passa a ser feita uma reunião privada ao que Fernanda Asseiceira respondeu que com esta alteração apenas “vai ao encontro do que a generalidade dos outros municípios faz”, estando prevista esta possibilidade na lei. Os vereadores do ICA não acolheram o argumento e chegaram mesmo a considerar esta proposta como “uma afronta à democracia que vem contribuir para o descrédito dos políticos do concelho de Alcanena”, apresentando uma contra-proposta (chumbada pela maioria) no sentido de todas as reuniões de câmara serem públicas e ainda que se realizem, de dois em dois meses, reuniões nas sedes de freguesia, abstendo-se de receber senhas de presença. Sobre este último aspecto, Fernanda Asseiceira respondeu que já realizou, até ao momento, três reuniões com todos os presidentes de junta em diferentes sedes de freguesia, a última das quais a 9 de Janeiro.A vereadora Renata Henriques (PSD-CDS) também não concorda com as mudanças apresentadas. “Toda a gente tem direito a assistir às reuniões. Não devemos tirar essa hipótese às pessoas”, salientou. Fernanda Asseiceira retorquiu referindo que mesmo sabendo da realização das reuniões as pessoas não comparecem pelo que “não regista as acusações feitas”, salientando que “fora das reuniões está sempre disponível para atender os munícipes”. A presidente recordou ainda à vereação que todas as quartas-feiras de manhã faz atendimento público. A proposta acabou por passar apenas com os votos da maioria socialista.

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