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Lurdes Asseiro afastada da corrida à liderança do Politécnico de Santarém

Lurdes Asseiro afastada da corrida à liderança do Politécnico de Santarém

Actual presidente do instituto não passou à segunda volta, disputada entre Jorge Justino e Jorge Faria
A presidente do Instituto Politécnico de Santarém (IPS), Maria de Lurdes Asseiro, ficou afastada da segunda volta das eleições para a presidência da instituição, que foi disputada esta quarta-feira, já após o fecho desta edição de O MIRANTE, entre Jorge Justino (actual presidente da Escola Superior Agrária) e Jorge Faria (presidente da Escola Superior de Gestão).Poucas horas depois da votação de 22 dos 23 elementos do Conselho Geral (faltou um à eleição), onde nenhum dos candidatos conseguiu maioria absoluta, Lurdes Asseiro, 61 anos, confirmou que não ia à segunda volta, para onde foram apurados os dois candidatos mais votados. Lurdes Asseiro obteve 5 votos, contra 7 de Jorge Faria e 8 de Jorge Justino.Em declarações a O MIRANTE, Lurdes Asseiro disse que não se sentia triste nem chateada e desejou “felicidades” ao seu sucessor. “Candidatei-me com sentido institucional, para estabilizar e concluir um projecto que iniciei. O Conselho Geral assim não quis e resta-me respeitar a decisão”, afirmou. A ainda presidente do IPS, que anteriormente foi presidente da Escola Superior de Enfermagem de Santarém, não quis revelar por onde vai passar o seu futuro profissional.O Conselho Geral elege esta quarta-feira o presidente do IPS para o mandato 2010/2014. O Politécnico de Santarém integra as escolas superiores Agrária, de Desporto, de Educação, de Gestão e Tecnologia e de Saúde, sendo frequentado por um total de cerca de 5.000 alunos (4.000 dos quais de primeiro ciclo - licenciatura - e mil de segundo ciclo - pós-graduações e mestrados).Jorge Justino, 61 anos, professor coordenador com agregação, licenciado e doutorado em engenharia química, propõe-se regressar à liderança de uma instituição a que presidiu durante dez anos (1996/2006) para pugnar pela “excelência” e qualidade do ensino.Jorge Faria, 53 anos, professor coordenador, licenciado em Economia e doutorado em Gestão de Empresas, defende um projecto de “modernização e de qualidade que desenvolva competências e valorize as pessoas”. A sua candidatura suscitou alguma polémica no meio académico, tendo sido levantadas dúvidas sobre se preencheria os requisitos necessários para ir a votos. Tudo porque o presidente da Escola de Gestão foi alvo de um processo disciplinar interno em 2008 que, em Junho desse ano, levou à aplicação de uma repreensão por escrito pela presidente do IPS (que foi agora sua concorrente), que no entanto suspendeu o registo da pena por um ano.O regulamento eleitoral do IPS, publicado em Diário da República, é claro quando refere no seu artigo 3º que não pode ser eleito “quem tenha sido condenado por infracção disciplinar, financeira ou penal no exercício de funções públicas ou profissionais, nos quatro anos subsequentes ao cumprimento da pena”. O presidente do Conselho Geral do IPS, que tinha o poder de se pronunciar sobre a admissão das candidaturas, não registou qualquer impedimento por parte de qualquer dos candidatos, pelo que Jorge Faria foi a votos.
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