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Poluição voltou a sujar o rio Alviela

Poluição voltou a sujar o rio Alviela

A poluição que na madrugada de sábado, 9 de Janeiro, atingiu o rio Alviela teve origem nas fortes chuvadas dos últimos dias e que obrigaram a ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais) de Alcanena a drenar para o rio esgotos sem qualquer tratamento. A informação foi dada a O MIRANTE pela presidente da Junta de Freguesia de Pernes, Salomé Vieira. “Das investigações que fizemos concluímos que tal se deveu ao excesso de água que transbordou da ETAR para o rio Alviela”, explicou Salomé Vieira. “Enquanto as obras da ETAR de Alcanena não forem feitas estas situações vão continuar a acontecer”, explicou Salomé Vieira confirmando que na semana passada também houve outra descarga tendo, nessa altura, informado a Admi-nistração Regional Hidrográfica do Tejo com quem tem estado em contacto. Alguns moradores disseram a O MIRANTE terem sentido um mau cheiro na noite de sexta-feira, 8 de Janeiro. “Assim que senti um cheiro nauseabundo vindo do lado do rio percebi logo que tinha havido uma descarga. E hoje de manhã fui confirmar e percebi que era verdade. O rio estava sempre muito limpo e hoje só se vê espuma”, disse uma moradora.A rede de colectores de esgotos de Alcanena encontra-se bastante danificada, permitindo a infiltração das águas pluviais na rede de esgotos domésticos e industriais. Sempre que chove demais há uma sobrecarga de efluentes a entrar na ETAR, que não tem capacidade para lhes dar tratamento tendo de drenar directamente para o ribeiro afluente do rio Alviela.Recorde-se que em Junho de 2009 foi assinado um protocolo envolvendo quatro entidades e que prevê a realização de várias intervenções complementares no sistema de tratamento de esgotos de Alcanena para se mudar efectivamente a face ao rio. O investimento estimado é de 21,2 milhões de euros e engloba: a cons-trução de uma unidade de tratamento de resíduos industriais (raspas verdes); a melhoria do sistema de tratamento da ETAR de Alcanena; remodelação da rede de colectores de águas residuais; reabilitação da zona de lamas não estabilizadas; e defesa contra cheias da ETAR de Alcanena.
Poluição voltou a sujar o rio Alviela

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