Falta dinheiro para as principais obras do Parque Urbano da Flamenga
Em Março Câmara de Vila Franca de Xira reúne com a população e Junta
As principais obras previstas para o Parque Urbano da Quinta da Flamenga vão continuar à espera. Falta dinheiro e a partir de Março prevê-se apenas a construção de zonas de estar, percursos e a abertura do concurso para a cafetaria.
No próximo mês de Março a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira vai reunir com os moradores da Quinta da Flamenga e a Junta de Freguesia de Vialonga para definir quais as obras que irão decorrer ainda este ano. Mas a presidente da autarquia vai já avisando sobre o que pode fazer. “Não vivemos momentos de grande disponibilidade financeira e há a necessidade de dosear e distribuir”. Declarações proferidas durante a visita à freguesia que a edil efectuou na sexta-feira, 15 de Janeiro.Maria da Luz Rosinha adianta que as obras a realizar deverão estar prontas no Verão para usufruto da população e passarão pela construção de zonas de estar, de percursos e do lançamento do concurso para a exploração de uma cafetaria.Há oito anos que os moradores esperam e desesperam pela construção das obras previstas para aquela zona. Depois de várias alterações, o actual projecto contempla a criação de uma grande zona relvada e arborizada. Uma alameda junto à zona residencial, espaços de lazer e de carácter desportivo e a construção de uma piscina.Em Abril de 2007 a autarquia de Vila Franca de Xira deixou a promessa de que em Outubro de 2009 o parque urbano estaria concluído. A 12 de Setembro último a câmara inaugurou a primeira fase do parque, que custou cerca de 800 mil euros que corresponde a apenas um terço do total das obras. O jardim dos Socalcos. Na ocasião, Maria da Luz Rosinha, justificou que o atraso na conclusão do Parque Urbano da Flamenga se deve aos custos muito mais elevados dos que os estimados em projecto (cerca do dobro).Já em Agosto e depois de confrontado com as críticas dos moradores sobre os sucessivos atrasos na obra, o vice-presidente da autarquia garantiu que todo o processo administrativo e projecto de adjudicação estavam concluídos mas que faltava dinheiro para avançar com a obra. “Só conseguiremos avançar no primeiro trimestre do próximo ano. É preciso cerca de um milhão de euros que a autarquia neste momento não tem” confessou Alberto Mesquita na ocasião, garantindo a O MIRANTE que estavam criadas as condições para que no início deste ano as obras pudessem recomeçar.O autarca garantiu que a câmara não ficou imune à crise mundial e que depois de ter sido feita uma análise financeira rigorosa o município delineou prioridades. “Honrar os compromissos que assumimos com empreiteiros e fornecedores e fazer o pagamento dos vencimentos. Apesar do menor encaixe de receitas que se verificou no último ano, conseguimos equilibrar as contas”, garantiu Alberto Mesquita em Agosto do ano passado.Neste momento o terreno onde já deveria estar construído o Parque Urbano da Quinta da Flamenga em Vialonga, serve para depósito de lixo e apresenta perigos para as muitas crianças que ali brincam. Existe um poço cheio de água, protegido apenas com um arame, vários buracos e duas tampas de saneamento básico, que não estão devidamente sinalizados.
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