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Prédio inacabado no centro histórico de Coruche sem solução à vista

Câmara voltou a notificar proprietário da caducidade do alvará de construção
O proprietário do prédio que está por acabar há mais de dez anos no gaveto entre a rua Júlio Maria de Sousa e a travessa das Atafonas, no centro histórico de Coruche, tem a licença de construção caducada. Na última reunião do executivo a autarquia deliberou retirar o alvará de construção ao proprietário do imóvel, cuja validade caducou a 4 de Janeiro de 2009 sem que tenha havido algum progresso na obra. Já na reunião de 2 de Setembro de 2009 a autarquia tinha comunicado ao proprietário essa intenção. O mesmo tipo de procedimento foi adoptado pela câmara em anos anteriores num processo que corre nos serviços autárquicos há pelo menos 13 anos. O prédio é uma mancha no centro da vila, sendo bem visível da avenida Luís de Camões, a marginal de Coruche à beira do rio Sorraia. Fica ainda nas proximidades do museu municipal.O processo tem-se arrastado, como reconhece o presidente da câmara, com alguma condescendência da autarquia na esperança que o proprietário conseguisse terminar a obra. Durante 2004 e 2005 técnicos municipais e, posteriormente, técnicos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), detectaram alterações profundas que tinham sido efectuadas à estrutura do edifício e que punham em causa a sua estabilidade e segurança. Uma peritagem realizada por solicitação da câmara confirmou as deficiências na estrutura do prédio de três pisos. O presidente da Câmara de Coruche sustenta agora que a situação pode ter um fim à vista no âmbito da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) que foi criada a nível da Lezíria do Tejo com os municípios de Santarém e Coruche, entidade que deverá ser alargada aos restantes municípios da Comunidade Intermunicipal de Lezíria do Tejo.“Pode vir a ser tomada posse administrativa do imóvel e vir a ser decidido o que melhor se entender”, refere Dionísio Mendes, que põe de lado a possibilidade de demolição do edifício dado que as condições da estrutura foram asseguradas pelo proprietário após a vistoria do LNEC. O MIRANTE tentou chegar à fala com proprietário do imóvel mas foi impossível estabelecer contacto.

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