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31 anos do jornal o Mirante

Nuno Simões

30 anos, empresário de restauração, Atalaia – Vila Nova da Barquinha

“Já não há uma confiança na relação a dois que existia antigamente. Antes as pessoas mantinham um casamento pelos filhos ou até pelo meio pequeno onde viviam. Agora pensam primeiro no bem-estar delas”

O ano de 2009 deixou-lhe saudades?Não gosto muito de sentir saudades mas sim, deixou-me saudades. Foi um ano de viragem, pelo menos em termos profissionais pois iniciei-me num novo negócio no ramo hoteleiro. Uma empresa familiar mas que dá muito trabalho.  O que gosta mais na hotelaria?Para além do contacto directo com as pessoas e de com isso nos tornarmos mais sociáveis, gosto do movimento gerado por esta actividade. Gosto de viver o trabalho com alguma pressa e intensidade.  Concorda com o casamento entre pessoas do mesmo sexo?O tema é controverso mas concordo com a nova lei, apesar de não ser ainda muito esclarecedora para a opinião pública. São situações, tabus, que já vêm dos primórdios dos tempos e que têm tendência a ser adaptadas aos tempos que vão correndo. Sendo uma questão muito sensível, deveria ter sido feito um referendo.  A opinião pública devia ter sido levada em conta.O casamento está em crise?Não se casa tanto como antigamente mas, na minha opinião, não é por razões económicas. Já não há a confiança na relação a dois que existia antigamente. Antes as pessoas mantinham um casamento pelos filhos ou até pelo meio pequeno onde viviam. Pensam primeiro no bem-estar delas e não lutam tanto por manter um casamento. Gosta de viver no concelho de Vila Nova da Barquinha?Gosto. Sinto que a maior parte das pessoas consegue ter qualidade de vida mas tem que se adaptar ao espaço e ao meio. A Barquinha tem uma localização muito central mas quanto a mim ainda não está desenvolvida como devia estar.  Que estilo de música prefere ouvir?Adoro música. Não ligo a música muito comercial. Se calhar, com este “defeito”, alguma música boa passa-me ao lado mas gosto mais de música alternativa.  Gosto de ouvir um bom rock n’ roll e tudo o que tenha a ver com guitarras e bandas. Gosto da música nua e crua.Conseguia viver sem telemóvel?Neste momento, não. Embora não me considere dependente do telemóvel penso que é uma boa ferramenta de trabalho.É adepto das redes sociais de amizade?Não acho que seja das formas mais interessantes de falar com os outros. Prefiro falar cara a cara. Acho que não faz sentido teclar com alguém a partir de um computador e iria obrigar-me a ter uma dupla personalidade. Tem alguma frase favorita?Não gosto de frases feitas. Tento ver um pouco mais além do que aquilo que os meus olhos vêem. Que desejos formulou na passagem de ano?Não gosto de passas mas pedi os desejos com as passas na mão. Fui ao jardim do meu novo espaço de restauração – que é nisto que acredito - mandei as passas para o ar e pedi por todos os que amo para estarmos com força nisto.

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