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Programação cultural em Abrantes celebra momentos históricos de relevo

Centenário da República e evocações a D. Francisco de Almeida e Maria de Lourdes Pintasilgo são três pontos altos
A evocação de “momentos que marcaram a história de Abrantes e do país” é uma aposta do município local para o ano de 2010 na área da cultura, anunciou a presidente da autarquia, Maria do Céu Albuquerque (PS). A evocação dos 500 anos da morte do I Vice-Rei da índia, o abrantino D. Francisco de Almeida, os 100 anos da República e os 80 anos do nascimento de Maria de Lourdes Pintasilgo, são “três marcas da estratégia da programação cultural” de Abrantes para o ano de 2010, disse a autarca.Segundo a autarca, a “estratégia” para a dinamização da programação cultural inclui uma “aposta objectiva na formação dos vários públicos, no planeamento e descentralização das actividades, na promoção e divulgação do património concelhio e na evocação de momentos que marcaram a história de Abrantes e do país”.Assim, para além de uma programação dirigida a cinco grupos alvo – infância, idosos, agentes locais, público escolar e público em geral -, a “preocupação” passa também por “criar condições para o desenvolvimento de um núcleo de reflexão cultural” – um “Observatório da Cultura” -, que permita “aprofundar o conhecimento sobre os vários públicos-alvo, monitorizar o desempenho da divisão de Cultura e incentivar à discussão sobre produtos culturais”.Segundo Céu Albuquerque, os professores, investigadores e historiadores do Centro de Estudos de História Local de Abrantes (CEHLA) foram convidados a participar neste projecto enquanto “parceiros”, acrescentando que “o espírito subjacente” à programação anunciada “é o de encarar a cultura enquanto factor de inclusão social”.O professor e historiador José Martinho Gaspar disse que “estas não simples efemérides ou datas redondas, são momentos importantes na história de Abrantes e do país, e é importante que a temática chegue às escolas e que a própria Comissão Nacional de Comemoração do Centenário da República também se esteja a envolver”, por intermédio do próprio Ministério da Educação.“Vamos poder abordar com as escolas e com a população em geral os 500 anos do Foral de Abrantes e os 500 anos sobre o falecimento de D. Francisco de Almeida, uma figura da história universal, um homem nascido em Abrantes e que esteve à frente da Batalha de Diu”, acrescentou.Quanto ao Centenário da República, José Martinho Gaspar sublinha que “a então vila de Abrantes desde cedo demonstrou um grande fervor republicano, com milhares de pessoas na rua ainda antes da proclamação da República e foram os republicanos quem prometeram elevar Abrantes à categoria de cidade, uma promessa que acabariam por cumprir”.“O importante não é avaliar o que se passou, mas criar identidades, levar o conhecimento do passado comum a todos, especialmente aos mais jovens”, afirmou.

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