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Mais de cinco horas à espera de médico para remover cadáver

Nos tempos em que eu fui bombeiro raramente ficaria uma pessoa na rua. Como não conseguia provar que havia óbito era natural levar a pessoa para o hospital e lá o médico de serviço que tomasse as devidas medidas, mas pelo menos não havia estas situações confrangedoras porque o corpo ficava logo na morgue do hospital. Lendo o comentário do sr. José Costa não deixo de estar de acordo, embora haja diferenças entre um provável suicídio e alguém sentir-se mal no campo ou na rua, o que exige também algum tratamento diferente. Saliento com alguma indignação é que este suicídio deu-se a escassos 250 metros do Centro de Saúde da Chamusca. Algo não está bem. Meditem os responsáveis.Manuel Carapinha

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