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Obras a mais no estádio Municipal de Tomar custam 96 mil euros

Conta final da empreitada de requalificação ascende a dois milhões e 808 mil euros
O executivo da Câmara de Tomar aprovou o pagamento de 96.333 euros como resultado de um acordo judicial entre a autarquia e as empresas Lena Engenharia e Construções, S.A. e Construções Aquino & Rodrigues no processo que decorreu no Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria. O montante resulta da indemnização solicitada por estas duas empresas por trabalhos a mais registados na empreitada de “Requalificação do Estádio Municipal de Tomar e Zona Envolvente”, uma vez que, segundo alegações das construtoras, a câmara introduziu “no decurso da execução contratual, perturbações, dificuldades e condicionalismos que dão, desta feita, azo a um aumento dos encargos, que as autoras não tinham diluído no preço inicial do contrato”.   De acordo com o vice-presidente da autarquia, Carlos Carrão (PSD) - que assumiu a condução da reunião devido à ausência do presidente da câmara, Corvêlo de Sousa –, a conta final desta empreitada, actualizada com o referido acordo judicial, ficou em cerca de 2 milhões e 808 mil euros. Os vereadores do grupo Independentes por Tomar, Pedro Marques e Graça Costa, votaram contra uma vez que não foram intervenientes “nas controvérsias deste processo” de empreitada, referindo que a autarquia continua a suportar elevados custos “provenientes de acções e decisões completamente erradas e desajustadas” de uma gestão rigorosa dos fundos públicos.Graça Costa lamentou ainda que uma obra desta natureza não possibilite a realização de competições internacionais, considerando-a uma “obra de fachada”. A adjectivação foi rejeitada pelo vereador Carlos Carrão que lembrou que neste equipamento praticam todo os dias desporto centenas de crianças. Estádio Municipal tem novos balneários pré-fabricadosEntretanto, na passada quinta-feira, foi entregue pela empresa CAPA – Engenharia e Construções Metalomecânicas, SA, o conjunto modular de balneários previsto para o Estádio Municipal de Tomar. Os módulos de balneários pré-fabricados custaram à autarquia 53.680 euros (mais IVA) e possibilitam que, após a construção da bancada definitiva, possam ser transportados para outro local ou para outro equipamento desportivo. Cada balneário é composto por uma zona de vestiário com capacidade para 40 atletas. Contém ainda duches e zona de sanitários, conforme os requisitos e exigências da Federação Portuguesa de Futebol. O Departamento de Obras Municipais do município, responsável pelas ligações da rede de águas, esgotos e energia eléctrica, está a trabalhar no sentido de garantir que os balneários fiquem a funcionar no fim-de-semana de 30 e 31 de Janeiro. A utilização destes balneários não tem custos acrescidos aos já previstos para o uso do Estádio.

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