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Kyubudo, o caminho da via espiritual

Kyubudo, o caminho da via espiritual

Academia das Artes Orientais tem sede em Alverca

O Kyubudo é uma nova arte marcial eclética, que nasceu em Alverca, com o mestre Rui Manuel Carreteiro. O objectivo é retirar o que de melhor têm as outras artes marciais e criar uma nova disciplina com base na procura da essência da arte e do auto-conhecimento.

O Kyubudo é uma arte marcial que visa promover o auto-aperfeiçoamento e desenvolvimento global dos seus praticantes. A origem da palavra é japonesa e divide-se em Kyu (procura) Bu (marcial) Do (via), ou seja, a procura da via marcial, mas acentuando mais o aspecto filosófico, da auto-procura e do auto-conhecimento. Esta arte marcial nasceu em 2005 como marca registada do Professor Rui Manuel Carreteiro, mas já existia desde 2003, altura em que o mestre (2º Dan) decidiu criar a KYUBUDO RYU – Academia de Artes Orientais, em Alverca.Rui Carreteiro começou a praticar artes marciais em 1984, com apenas 5 anos de idade, tendo ingressado primeiramente pelo Karate. Depois de vários anos como praticante, e mais tarde como mestre (em 2000, é nomeado instrutor responsável pelos Dojos - locais de prática - do Concelho de Vila Franca de Xira), começa a aperceber-se que é necessário mudar o panorama das artes marciais em Portugal, num contexto de aperfeiçoamento e desenvolvimento global.“Não basta apenas uma arte marcial se queremos realmente a procura do caminho. É preciso também uma filosofia e uma interligação de várias artes marciais já existentes, tentando tirar o que de melhor cada uma delas tem”, sublinha. O Kyubudo é por isso uma arte marcial ecléctica que reúne conhecimentos de Karatedo, Kenjutsu, Da Cheng Chuan/ Yi Chuan, Tai Chi Chuan, Defesa Pessoal, Método de Hida, Chi Kung, Tao Do, Yoga e Gym Fighting.Segundo o mestre de Kyubudo, a lógica por trás da criação desta nova arte marcial “é um pouco o da salada de frutas, em que a laranja é boa porque tem vitamina C, a maçã também é boa porque tem outras vitaminas e outros nutrientes, mas individualmente não nos dá o todo que precisamos”.A arte acabou por nascer em Alverca, fruto dos vários dojos que existiam no Sobralinho e mais tarde na cidade de Alverca. “Abrimos o primeiro dojo no Sobralinho em 1985, em conjunto com o mestre Carlos Mendes, depois abrimos um segundo também no Sobralinho como reforço e em 1990/91 abrimos um outro em Alverca. Destas escolas-mãe as coisas foram evoluindo até à criação do Kyubudo, que acabou por nascer no concelho de Vila Franca de Xira”, explica Rui Carreteiro.Rui Carreteiro diz que a criação do Kyubudo surgiu da “necessidade da procura do que é a arte marcial na sua essência”. Segundo o mestre, as mentalidades relativamente às artes marciais estão a evoluir, mas “ainda há muito a noção que a arte marcial é para combate e para bater e é isso também que pretendemos mudar. Quando combatemos estamos a combater contra quem? Antes de mais contra nós mesmos, por isso é necessária a filosofia por trás da arte marcial e essa busca pessoal dentro de nós”.Para quem não conhece esta arte marcial, Rui Carreteiro deixa o convite no ar, esclarecendo que há horários disponíveis para todos os estilos de vida. “Temos o horário da manhã, que é entre as 8h00 e as 10h00, o horário de almoço, e o pós-laboral, que começa a partir das 19h00”, realça.
Kyubudo, o caminho da via espiritual

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