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CCDR de Lisboa e Vale do Tejo aposta na contenção e reduz orçamento

Contenção, rigor e proximidade serão, segundo a nova presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo as ‘palavras chave’ do Plano de Actividades para 2010. Teresa Almeida lembrou que, para corresponder ao pedido de contenção nas instituições públicas, a CCDR-LVT reduzirá este ano os gastos, apresentando um orçamento que ronda os 7,5 milhões de euros, menos 1,3 milhões do que o do ano passado.“Esta redução de gastos tem muito a ver com a interligação com a eficiência energética. É possível consumir menor energia e gastar menos papel”, exemplificou, realçando que a CCDR pretende igualmente renovar a frota automóvel recorrendo aos veículos eléctricos.A propósito da afirmação da região que representa, a presidente realçou que pretende reforçar a ideia da CCDRLVT ser “voz activa no panorama nacional”. Quanto à entrada em vigor do PROT-AML (Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa), Teresa Almeida disse esperar que o documento possa ser eficaz “durante este ano”.“Temos um grande desafio, que é PROT para a AML, que compete assegurar que seja apoiado pelos municípios abrangidos e instituições do Estado que têm que se rever no documento”, afirmou. “Esta é uma aposta forte. Agora é preciso ajustar a proposta inicial aos contributos recolhidos para apresentar uma nova versão mais consensualizada”, acrescentou.Para a nova presidente da CCDRLVT, “o contributo que o PROT pode dar só será viável se estiver consensualizado pelos municípios, que depois no âmbito dos seus planos directores municipais o têm de adequar”. “É um trabalho de parceria e só com todos é possível ter êxito”, disse, aludindo aos investimentos previstos para a margem sul do Tejo, designadamente o novo aeroporto, a terceira travessia e as plataformas logísticas.Teresa Almeida destacou ainda a importância da proximidade da CCDR com os seus interlocutores, designadamente as autarquias. “Os organismos públicos têm de ser cada vez mais abertos aos interlocutores, no caso da CCDR são os municípios, que têm cada vez mais competências próprias”, sublinhou. “À CCDR compete esse reconhecimento e também o ser mais célere nas suas decisões, apostando na proximidade e transparência”, afirmou a responsável.A CCDR de Lisboa e Vale do Tejo abrange municípios dos distritos de Santarém, Lisboa, Setúbal e Leiria.

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