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Socialistas abstêm-se e viabilizam contas de 2009 da Câmara de Tomar

Oposição critica baixa taxa de execução do orçamento do ano passado
O executivo da Câmara de Tomar aprovou as contas de gerência do município relativas a 2009 apenas com os três votos favoráveis dos vereadores do PSD. Os dois vereadores do PS, que também têm pelouros na gestão municipal, abstiveram-se permitindo assim a viabilização dos documentos. Os dois vereadores do grupo “Independentes por Tomar” votaram contra. Antes de ser submetido a votação, o vereador Carlos Carrão (PSD) apresentou as contas do município, referindo que o montante das despesas executadas em 2009 alcançou os 29 milhões e 89 mil euros (num orçamento global de 57 milhões de euros) sendo a maior conta de gerência dos últimos seis anos. A taxa de execução dos projectos fixou-se em 62,2 por cento. O presidente da Câmara de Tomar, Corvêlo de Sousa (PSD), explicou as razões: “O investimento foi pequeno porque os fundos comunitários não estiveram disponíveis para podermos avançar com as obras”. Para Pedro Marques e Graça Costa, dos Independentes por Tomar, “o ano de 2009 foi um ano de investimento quase nulo inferior até ao ano de 1998, sem que esta quebra, resultante da falta de iniciativa e da capacidade de investimento tenha tido reflexos positivos na situação financeira do município”. Os independentes consideram ainda que a aprovação de dois empréstimos de quatro milhões e duzentos mil euros “vão ter reflexos negativos nas contas de 2010 e dos anos seguintes, com as amortizações de capital e juros para pagamento de dívidas aos fornecedores”.Os vereadores do PS, Luís Ferreira e José Vitorino, justificaram a abstenção destacando os pontos positivos e negativos das contas. Pela positiva, referem a adesão do município ao Programa de Recuperação de Dívidas do Estado, permitindo baixar o prazo de pagamento a fornecedores para menos de 130 dias, em média. Elogiaram também a forma clara como os documentos estão este ano apresentados. Por outro lado, o PS considera negativa a redução de 14,5% da cobrança de Impostos e Taxas, em relação a 2008 e que, pela primeira vez dos últimos 12 anos as receitas correntes tenham ficado aquém das despesas correntes, em cerca de 2,2 milhões de euros, “o que não sendo ainda um valor muito desequilibrado, não é um bom indicador”.Na mesma reunião foram aprovadas as contas dos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento (SMAS) com os três votos favoráveis do PSD, dois votos contra dos dois vereadores independentes e a abstenção do verea-dor do PS Luís Ferreira. O vereador José Vitorino não estava presente no momento da votação.

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