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Contas de 2009 da Câmara da Chamusca aprovadas

PS votou contra e manifestou preocupação pelo descontrolo das contas
Os documentos de prestação de contas da Câmara Municipal da Chamusca referentes a 2009 foram aprovados pela assembleia municipal na reunião de 23 de Abril. Os eleitos da CDU e PSD/CDS votaram favoravelmente e os do PS votaram contra. O eleito do BE absteve-se.Curiosamente a votação foi diferente da obtida na reunião do executivo camarário onde o vereador do PSD se absteve e o PS votou contra, obrigando a que o presidente da câmara, Sérgio Carrinho (CDU), tivesse que usar o voto de qualidade para a aprovação das contas.Na sessão de sexta-feira, a bancada da coligação PSD/CDS limitou-se a votar favoravelmente os documentos, não efectuando qualquer declaração. A CDU justificou o seu voto favorável a umas contas que mostram um aumento significativo na dívida de médio e longo prazo, com as dificuldades inerentes à crise e às medidas tomadas pela autarquia para apoio às famílias e empresas. Situações que deram origem a perdas significativas nas receitas de impostos e taxas e aumentaram as despesas.A visão dos eleitos do PS foi bem diferente. “Mais uma vez, os níveis de endividamento registados reflectem as opções do executivo CDU ao longo dos anos. E principalmente ao longo do ano económico de 2009 reflectem uma preocupação eleitoralista”, disseram.Para os socialistas as justificações contidas no relatório são completamente inaceitáveis porque não correspondem à verdade dos factos. “Continuamos a assistir a um total descontrolo nas contas do município, onde não existe planeamento nem princípios de racionalidade. Consideramos mesmo que o constante agravamento do endividamento originará num futuro próximo situações insustentáveis”, garantem os eleitos do PS.Antes, o presidente da câmara, Sérgio Carrinho, assumiu as maiores dificuldades financeiras por que passa o município - “fruto da instabilidade económica que se viveu nos últimos tempos, mas também porque se fez muito trabalho importante para o concelho. As contas reflectem o que de bom e mau se fez em 2009, mas também um pouco do que tem sido feito de bem ao longo dos anos. Agora há que nos unirmos e trabalhar para que seja possível equilibrar as coisas”, referiu.

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