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Indústria de tomate preocupada com falta de matéria-prima

Os industriais do tomate estão preocupados com a falta de matéria-prima devido ao Inverno rigoroso que obrigou a adiar as plantações e querem soluções para ultrapassar o problema, que podem passar pela extensão do seguro de colheita. O secretário-geral da Associação dos Industriais de Tomate (AIT), Miguel Cambezes, explicou que, devido ao mau tempo foi necessário adiar a produção de tomate e que a indústria está preocupada com os “rumores” de que muitos produtores podem não plantar este ano, para não correr o risco de perder a colheita sem estarem abrangidos por um seguro.Em circunstâncias normais, os produtores teriam plantado o tomate entre Março e Abril e fariam as suas colheitas entre os meses de Julho e Agosto, mas a instabilidade do clima levou a que as plantações só possam ser feitas em Maio ou Junho, para colher até final de Setembro ou meados de Outubro.A indústria está disposta a”mover a sua janela de produção para o período entre 15 de Agosto a 15 de Outubro”, mas os produtores só aceitam este calendário no caso de ser estendido o período temporal coberto pelo seguro de colheita até essa data.“Estamos à procura de uma solução que diminuía o risco dos produtores e que pode passar por uma extensão temporal do seguro de colheita até 15 de Outubro”, adiantou sublinhando que “um abaixamento de 30 por cento seria uma machadada terrível” numa indústria que exporta mais de 90 por cento do que produz. A AIT representa seis empresas transformadoras - Compal, Sugal-Idal, Sutol, Toul, Fitalagro, Sopragol - e estima que esta indústria facture anualmente cerca de 200 milhões de euros.

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