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Paulo Caldas diz que há política misturada com os recentesa contecimentos das buscas da PJ a sua casa

Autarca pode assumir a presidência do Instituto Financeiro de Desenvolvimento Regional. O seu nome é um dos indicados para um cargo que dizem estar vazio.
O presidente da Câmara do Cartaxo diz que o seu currículo está em cima da mesa do secretário de Estado Adjunto, da Indústria e do Desenvolvimento, Fernando Medina, e não descarta a hipótese de aceitar coordenar o organismo como principal responsável.Paulo Caldas, pode vir a assumir a presidência do Instituto Financeiro de Desenvolvimento Regional (IFDR), organismo público que faz a coordenação financeira dos fundos comunitários, em particular do FEDER e do Fundo de Coesão a nível nacional. A possibilidade é admitida pelo próprio, e revela que o assunto surgiu no início de Maio. O autarca assume essa possibilidade mas não diz abertamente se está de saída ou vai continuar na câmara. “A presidência do IFDR tem sido exercida em comissão de serviço e o meu nome foi ventilado para a possibilidade de desempenhar esse cargo, assunto que está nas mãos do secretário de Estado. Por todas as razões e mais algumas o compromisso com os cartaxeiros é firme e foi firmado há sete meses, no início de mais um mandato, mas sempre afirmei que teria de aparecer um convite excepcional ou motivo de saúde para alterar esse compromisso”, adianta Caldas.Caso venha a aceitar o cargo, Paulo Caldas garante que não deixará a câmara de ânimo leve, até por via do compromisso de pagamento da dívida a fornecedores que assumiu. Mas garante que os destinos da câmara ficariam bem entregues ao vice-presidente Paulo Varanda. Criado em 1 de Maio de 2007, o IFDR é um organismo público que resulta da reestruturação da ex-Direcção-Geral do Desenvolvimento Regional (DGDR). Com um trajecto de 20 anos, o instituto continua a dar execução à política de desenvolvimento regional, através da coordenação financeira dos fundos comunitários do FEDER e do Fundo de Coesão.“Anunciaram prematuramente a minha morte”O presidente da Câmara do Cartaxo não exclui que o desfecho do processo Casa das Peles e as buscas da Polícia Judiciária à sua casa, à câmara e à casa de outros ex-vereadores, pode ter razões de disputa política. “Como dizia Churchill os nossos inimigos estão muitas vezes atrás de nós ou ao nosso lado. Com este tipo de circunstâncias e o relevo dado às mesmas, as pessoas não são estúpidas. A Câmara do Cartaxo aparece bem posicionada em certos indicadores e logo aparece o presidente da autarquia a levar uma porrada. Numa sexta-feira está-se a proferir uma decisão quando na terça-feira anterior houve um processo de buscas a casas. Eu sentir-me-ia mal”, afirma O MIRANTE, referindo-se ao facto de ir a julgamento no processo Casa das Peles (ver texto na página 27). Processo em que Caldas acredita que se fará justiça por o considerar um absurdo. Paulo Caldas diz que anunciaram prematuramente a sua morte e que como autarca, pai e homem, o que aconteceu na semana passada foi uma vergonha. “Só o presidente da câmara está acusado quando este processo atravessou vários mandatos e a situação teve origem num erro do plano director municipal de 1998. Tanto que o salão O Saraiva está legalizado”, recordou Caldas, em relação ao salão de eventos que fica em frente à Casa das Peles, do outro lado da estrada.Durante a discussão do assunto, o vereador do PSD, Pedro Reis, referiu que antes de mais funciona a presunção da inocência das pessoas mas lamentou que a Câmara do Cartaxo volte a ser notícia pelas piores razões.

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