uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Maioria diz que não aceitaria o cancelamento das festas por causa da crise

Vera Santos, 30 anos, cabeleireira, Abrantes “Gosto das Tasquinhas e dos espectáculos” Vera Santos considera que, independentemente da crise, as festas de Abrantes devem sempre realizar-se. Para a cabeleireira profissional a divulgação das festas deve ser feita com mais antecedência. “De há dois anos para cá, os folhetos promocionais saem muito tarde”, considera. Gosto de tudo das festas mas em especial das tasquinhas e dos concertos. Em relação a Abrantes, Vera Santos considera que devia existir algo que chamasse a atenção dos mais jovens como, por exemplo, um shopping. Também devia existir um espaço para a realização de espectáculos de teatro e musicais. Adora a Palha de Abrantes, doce que come com regularidade. “Acho que como dia sim, dia não”, confessa.  Jorge Garrafão, 26 anos, desempregado, Abrantes “As festas são algo muito positivo para a cidade” Mesmo em tempo de crise as festas devem sempre realizar-se, considera Jorge Garrafão. “Movimenta muito a cidade, pelo que são algo de muito positivo”, considera, acrescentando que gosta de tudo nas festas. Em relação a Abrantes, o jovem considera que devia existir uma escola de artes marciais, prática da qual é fã, lamentando ainda que não existam mais espaços comerciais onde possa ir com os amigos. Gosta da Palha de Abrantes e a última vez que comeu foi no casamento de um amigo, há uma semana.  José  Carlinhos, 55 anos, empresário da restauração, Rossio ao Sul do Tejo “Não perco o espectáculo de encerramento” Considera que a crise não serve de desculpa para que as festas não se realizem uma vez que é  bom para movimentar a cidade e trazer mais gente até Abrantes. Morador no Rossio ao Sul do Tejo José Carlinhos não perde o espectáculo de encerramento uma vez que se realiza no Aquapolis, perto do local onde mora. Tem gostado de ver a evolução da cidade e não tem nada de maior a apontar. “Se calhar deviam terminar as obras do Aquapolis para que quem passasse em cima da ponte tivesse sempre vontade de parar”. Gosta da Palha de Abrantes mas tem cuidado para não abusar. Também é um grande apreciador das tigeladas.  Norberto Silva, 32 anos, desempregado, Abrantes “As festas dão outro ambiente à cidade” “Todos os anos têm feito as festas não é por causa da crise que devia deixar de se realizar”, considera Norberto Silva que é da opinião que as festas “dão outro ambiente à cidade”. Gosta do convívio com as pessoas e dos concertos musicais. “Este ano não vou perder os Xutos e Pontapés”, garante. Em relação à cidade, considera que não se devia ter gasto tanto dinheiro com a escultura vermelha (estrutura metálica da autoria de Charters de Almeida) que se colocou no Aquapolis. “Havia mais onde investir do que naquela suposta obra artística”, considera. Por exemplo, requalificar o edifício onde funcionava o mercado municipal para habitação. Nunca provou a Palha de Abrantes porque não gosta de doces com fios de ovos.  João  Francisco Godinho, 38 anos, desempregado, Abrantes “Deviam apostar mais nas actividades culturais e cortar nos cachets” João Godinho considera que as autarquias deviam, nos tempos que correm, cortar no orçamento das festas “ e nos gastos excessivos” mas que estas nunca se devem deixar de realizar. “Talvez apostar mais nas actividades socioculturais e menos no cachet dos artistas musicais”, refere. Gosta de tudo nas festas e adora ver o fogo-de-artifício, não perdendo a oportunidade de comer uma sardinhada. Em relação à cidade, que considera “muito bela”, pensa que devia ser tirado mais proveito das margens do rio para chamar mais turistas, construindo-se unidades hoteleiras de mais qualidade. “Devia existir uma boa área comercial e também um bom hotel na cidade”, sublinha. Adora a Palha de Abrantes, doce tradicional, que não come há uma semana.  Fernanda Virtuoso, 39 anos, desempregada, Abrantes “São uma mais-valiapara a cidade” Fernanda Virtuoso considera que as festas são uma mais-valia para a cidade uma vez que trazem muita gente de outros locais, contribuindo para dinamizar o comércio. “Costumo ver os espectáculos e visitar as barraquinhas”, aponta. Para a abrantina o centro histórico da cidade ficou deserto desde que cortaram a circulação automóvel. “Vê-se pouca gente ao fim-de-semana e algumas lojas acabaram mesmo por fechar”, refere. Gostava de ver nascer em Abrantes um espaço comercial que animasse o centro da cidade, com cinema e teatro. Gosta muito da Palha de Abrantes mas já não se lembra da última vez que comeu.  Artur Marques, 65 anos, reformado, Abrantes “Gosto de levar a família às tasquinhas” Artur Marques refere que a desculpa da crise não pode servir de desculpa para que as festas não se realizem. “Pode-se fazer as festas de várias maneiras, mais caras ou mais baratas”, aponta. Vai sempre às festas e gosta de levar a família a fazer um petisco nas tasquinhas onde costuma reencontrar muitos amigos que trabalham noutros pontos do país mas que visitam a cidade nesta altura. Tem gostado da evolução da cidade e que fizeram um bom investimento na requalificação do centro histórico. “Era bom que houvesse mais indústria para gerar mais emprego. Há muito comércio e serviços mas pouca indústria”, aponta. E como bom abrantino, gosta muito da Palha de Abrantes, doce que come com alguma regularidade.Sílvia Fernandes, 26 anos, recepcionista, Abrantes “Um dos grandes momentos culturais da cidade” Sílvia Fernandes gosta das festas de Abrantes e considera que é um dos grandes momentos culturais da cidade. Costuma ir sempre e perde horas a visitar as barraquinhas de artesanato. Em relação a Abrantes, considera que devia existir no centro da cidade um espaço para os pais irem passear com as crianças, uma vez que o Aquapolis e o Parque de São Lourenço são um pouco longe para quem não tem transporte próprio. Fugindo à regra, não aprecia a Palha de Abrantes. “Acho o doce um bocadinho enjoativo”, refere.  

Mais Notícias

    A carregar...