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“A educação é o meio de aumentar a riqueza em Portugal a longo prazo”

“A educacão é o único meio de aumentarmos a riqueza de Portugal a longo prazo”. A opinião é do presidente da Associação Empresarial da Região de Lisboa, Aerlis, Vitor Silva, que na tarde de quarta-feira, 26 de Maio, participou no seminário organizado pelo Centro de Novas Oportunidades da Escola Alves Redol, em Vila Franca de Xira, que decorreu no auditório da junta de freguesia. Vítor Silva - que foi um dos oradores do painel dedicado à “Valorização da população activa do concelho de Vila Franca de Xira - lembrou que nas últimas três décadas o país conheceu progressos assinaláveis em maté ria de educação. “A redução significativa da taxa de analfabetismo, o crescimento forte das taxas de cobertura do pré-escolar, do básico, do secundário e do superior, aumentando consideravelmente a igualdade de oportunidades no acesso à educação ou a subida de níveis gerais de qualificação são exemplos de melhorias da maior importância que resultaram do investimento do Estado e das famílias e de uma percepção generalizada da importância crescente da educação na vida dos cidadãos”, salientou.Face às mudanças que se têm registado no mundo Vítor Silva defende que é necessário mudar também o paradigma da educação, “assente numa escola criada no século XIX, que exprime e serve as necessidades duma sociedade industrial” na sua organização compartimentada do espaço.Vítor Silva lembra que a escola começa mais cedo já que as taxas de cobertura da educação pré-escolar, quase inexistentes em 1974, passaram de 30 por cento em 1986, e atingem hoje cerca de 80 por cento das crianças dos três aos cinco anos. Por outro lado acaba mais tarde (o prolongamento da escolaridade obrigat6ria para nove anos foi decretado pela lei de bases do sistema educativo de 1986) e dura mais tempo, ou seja, ocupa mais horas por dia.“Este crescimento, por extraordinário que tenha sido, é ainda insuficiente. Enquanto nos esforçamos por assegurar uma oferta de qualidade para todas as crianças do país dos três aos cinco anos, por exemplo, outros países europeus estão já a trabalhar na oferta educativa para crianças dos zero aos três anos (assegurando a sua entrada nos jardins de infância a partir dos dois anos, por exemplo, e introduzindo uma intencionalidade educativa nas instituições de guarda) - o que é, manifestamente, uma urgência em Portugal, onde mais de 60 por cento das mulheres trabalha fora de casa, e se manifesta frequentemente uma preocupação com a redução da natalidade”.Em relação às formas de educação contínuas e destinadas a adultos Vítor Silva fala do programa Novas Oportunidades como um exexmplo. O responsável lembra que a Aerlis trabalha na área da formação e tem no Carregado várias ofertas em vários horários.

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