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Autarca de Azambuja contesta encerramento de escolas

O presidente da Câmara da Azambuja, Joaquim Ramos (PS), contestou o encerramento no próximo ano lectivo de quatro escolas do primeiro ciclo do concelho, com menos de 20 alunos, pelo Ministério da Educação, alegando que não existem alternativas. Duas encerram já este ano lectivo e as outras no próximo ano.“Colocar crianças em escolas com menos condições pedagógicas do que as actuais não têm o acolhimento da câmara municipal”, disse o presidente da autarquia, que a semana passada reuniu com o secretário de Estado da Educação para lhe expor o problema.Segundo Joaquim Ramos, o encerramento das escolas de Casais dos Britos, Virtudes, Aveiras de Baixo e Vila Nova de São Pedro, vai implicar a transferência dos cerca de 50 alunos para outras escolas, onde não existem nem condições nem espaço suficiente para os receber. Os alunos das escolas de Virtudes e de Vila Nova de S. Pedro, que encerram já este ano, vão ser colocados respectivamente nas escolas de Aveiras de Cima e na Escola Básica Integrada de Manique do Intendente. O autarca deu o exemplo da escola de Casais dos Britos que, a concretizar-se o seu encerramento pelo ministério, implicaria a transferência dos alunos para o complexo escolar de Azambuja. “Este centro escolar está em obras e só vai abrir dentro de dois anos, por isso não há alternativa”, disse.Além disso, o autarca alertou que a transferência de alunos para outras escolas vai implicar um aumento dos custos da câmara com os transportes escolares. “Estes encargos financeiros têm de ser acautelados tendo em conta o esforço de contenção pedido às autarquias e as necessidades de contratação de mais motoristas”, sublinhou Joaquim Ramos, que colocou como condição para o encerramento das escolas a necessidade de a tutela suportar os custos com os transportes escolares.

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