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DREL dá o dito por não dito e pretende encerrar escola do Semideiro

DREL dá o dito por não dito e pretende encerrar escola do Semideiro

Responsáveis já tinham comunicado que não encerrava nenhuma escola no concelho da Chamusca
A DREL - Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo enviou um ofício à Câmara Municipal da Chamusca a comunicar que a escola do 1º Ciclo do Ensino Básico do Semideiro, na freguesia de Ulme, concelho de Chamusca, é suspensa a partir do próximo ano lectivo, e as crianças da localidade devem frequentar as aulas na escola do Chouto.O ofício da DREL surpreendeu pela negativa o executivo da Câmara da Chamusca, porque depois de uma longa negociação tinha ficado assente que este ano não ia encerrar nenhuma escola no concelho. Situação que tinha sido confirmada pela DREL por ofício enviado à autarquia em Junho.Ainda estupefactos com o novo ofício da DREL chegado agora à câmara, a dar o dito por não dito e a dar conta do fecho da escola do Semideiro, o presidente da autarquia, Sérgio Carrinho (CDU), exclamou que “a população do Semideiro está com azar, depois do problema da saúde aparece agora este do ensino”.Nenhum dos membros do executivo está de acordo com o encerramento de qualquer escola no concelho. A autarquia já elaborou um documento reivindicativo e solicitou uma reunião urgente com a DREL para resolver o problema. “Até porque neste momento já temos tudo programado para o início do ano lectivo e não sabemos mesmo se não haverá mais do que os 21 alunos que a lei diz serem necessários para a escola continuar a funcionar”, disse o presidente.Por outro lado, nas anteriores reuniões a DREL tinha percebido as especifidades do concelho e a falta de alternativas. “A construção dos dois centros escolares programados para o concelho está ainda numa fase de estudo e por isso não há alternativas”, afirmou o presidente.O vereador com o pelouro da educação, João Lourenço (PSD), também mostrou a sua indignação. “Isto é tudo muito estranho, primeiro informam-nos de uma coisa, começamos a programar o ano lectivo, de repente voltam atrás. Não podemos tolerar esta situação. Já temos um dossiê com todas as nossas especifidades e reivindicações preparado para apresentar na reunião urgente que pedimos à DREL”. Os vereadores do PS também não esconderam a sua indignação. Colocaram-se sem reservas ao lado do restante executivo e garantiram que aprovam tudo o que for feito para evitar o fecho de qualquer escola, pelo menos até que haja alternativas correctas.
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