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Os sacrifícios de quem trabalha por uma festa popular

Os sacrifícios de quem trabalha por uma festa popular

Cheira a arraial popular na tasquinha da Associação de Festas de Santo Estêvão, no concelho de Benavente. Servem-se petiscos à mesa no recinto que circunda o coreto da aldeia. A comissão aproveitou o Fim de Semana da Freguesia para angariar receitas para a festa do próximo ano, mas a animação só agora começou. É preciso servir acepipes à mesa, mas espera-os ainda as caminhadas durante os peditórios de cada primeiro domingo do mês. Tudo para levar a bom porto a festa da sardinha assada que irá realizar-se a 22, 23 e 24 de Julho de 2011. “Saí da política e disse que não me apanhavam em mais nenhuma. Afinal estou na comissão de festas”, lamenta-se em tom de brincadeira o presidente da direcção da associação, António Simplício, empresário do ramo da construção civil. Na associação há gente de todas as profissões. Engenheiros do Ministério da Agricultura, cabeleireiras, funcionárias de limpeza, empregados de bar. No total são 34 os elementos da comissão de festas. Trabalham por ‘turnos’ para tornar mais leve a jornada. Mas até o dia do arraial chegar a lista vai ficar mais pequena. O tipo de trabalho requer gente com garra e iniciativa e nem todos estão dispostos a roubar horas à família e ao lazer para trabalhar em prol da comunidade. Os nomes sonantes dos cartazes da festa do próximo ano ainda estão no segredo dos deuses. E o segredo, já diz o povo, é a alma do negócio. Ana Santiago
Os sacrifícios de quem trabalha por uma festa popular

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