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Entupimento no esgoto inunda caves de dois prédios em Azambuja

Entupimento no esgoto inunda caves de dois prédios em Azambuja

Moradores queixam-se de incómodos frequentes na zona antiga da vila

Uma conduta do sistema de esgotos de Azambuja entupiu e provocou inundações nas caves de dois prédios situados na Praceta Isabel de Azambuja e na Rua Ordem Terceira de São Francisco. O problema foi resolvido pela empresa Águas da Azambuja na sequência de várias queixas dos moradores.

Um entupimento de grande dimensão numa das condutas de esgoto da vila de Azambuja causou na última semana inundações nas caves de dois edifícios situados na Praceta Isabel de Azambuja e na Rua Ordem Terceira de São Francisco. Apesar do incómodo não foram registados prejuízos.Segundo os moradores esta não é a primeira vez que ocorrem inundações no local na sequência de entupimentos da rede de saneamento básico. A última inundação registou-se na quarta-feira, 25 de Agosto. O colector de esgotos próximo da Praceta Isabel de Azambuja voltou a entupir e os moradores avisaram o piquete de emergências da empresa Águas da Azambuja, entidade que tem a responsabilidade de manutenção e conservação destas estruturas.“Telefonámos a avisar que o colector estava outra vez entupido e a água do esgoto em vez de seguir o seu curso normal estava a voltar para trás e a entrar nas caves dos prédios”, refere um morador a O MIRANTE. O piquete apareceu no local mas foram precisos dois dias até a empresa desentupir o colector e a repor a normalidade.“Demoraram muito tempo. Ficámos com as caves sujas. Não se admite e não se compreende como é que uma empresa que tem um piquete de emergência demore dois dias para desentupir um cano em que a água suja invade a nossa casa. Foi uma vergonha”, critica Pedro Magos, residente.Os moradores lamentam também que a empresa não tenha feito a recolha do esgoto que se acumulou nas habitações. “Cada um tentou tirar a água à sua maneira, alguns tiraram com moto-bombas emprestadas”, confessa outro morador.O MIRANTE tentou obter um esclarecimento da Águas da Azambuja sobre esta matéria mas nenhuma resposta nos foi enviada até à data de fecho desta edição. “As condutas estão mal construídas e não permitem grandes caudais. Por vezes nem é preciso chover, já isto está tudo entupido. Com frequência o trânsito tem de ser cortado na Travessa Joaquim Moniz da Maia para que as condutas sejam limpas”, conta uma comerciante ao nosso jornal. O presidente da Câmara Municipal de Azambuja, Joaquim Ramos, ressalva que não é responsabilidade do município o desentupimento destas estruturas e lamenta que a população atire vários resíduos para o esgoto que deveriam ser colocados no lixo.
Entupimento no esgoto inunda caves de dois prédios em Azambuja

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