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Filarmónica Gualdim Pais reclama apoios prometidos pela Câmara de Tomar

Em causa estão verbas relativas a iniciativas realizadas na cidade que a autarquia decidiu apoiar
Na última reunião camarária de Tomar, um grupo de elementos da Sociedade Filarmónica Gualdim Pais questionou o executivo sobre diversos apoios em falta prometidos pelo município. O presidente da instituição, Bruno Graça, iniciou a apresentação lembrando que a Câmara de Tomar ainda não havia assumido uma posição sobre a proposta de protocolo para a implementação do Centro de Estudos de Música e Artes do Espectáculo (CESMAE). A reunião sobre o tema decorreu a 17 de Maio, entre a autarquia, a Gualdim Pais, o Turismo de Lisboa e Vale do Tejo e o Instituto Politécnico de Tomar. O presidente do município, Fernando Corvêlo de Sousa (PSD), admitiu a falta, salientando que não seria possível tratar do tema em Agosto. Bruno Graça lembrou ainda o apoio prometido pelo município de 6 mil euros para o 1º Certame de Artes e destacou que a última edição do Tomarimbando teve um saldo negativo de cerca de 10.500 euros. No âmbito do Tomarimbando, em carta datada de 27 de Julho dirigida ao presidente da Câmara de Tomar, a Gualdim Pais já destacara que “em reunião realizada com o senhor vereador da Cultura em Janeiro foi acertado um apoio de 20 mil euros mais as estadias dos músicos, as quais seriam garantidas pela autarquia, incluindo pacotes de dormidas e refeições que já teriam sido contratualizadas” pela Câmara de Tomar. “Depois de as marcações terem sido feitas pela Câmara Municipal de Tomar e confirmadas pela residencial, o senhor vereador informou telefonicamente que só se responsabilizava pelas duas marcações feitas no Hotel dos Templários e que quer as refeições quer as dormidas restantes teriam de ser suportadas pela Sociedade Filarmónica Gualdim Pais”. A associação terá suportado assim cerca de 5.200 euros não previstos, tendo tornado a pedir o apoio prometido anteriormente pelo municípioEm sua defesa, o vereador da Cultura, Luís Ferreira (PS), sublinhou que o que ficara decidido na reunião de Janeiro seria um apoio de 20 mil euros, tendo em conta a perspectiva de gastos apresentados, e um compromisso de “tentar, na medida das disponibilidades, suportar uma parte dos custos do alojamento”. A poucos dias do certame, confrontado com um montante de cerca de 6 mil euros em alojamentos, Luís Ferreira terá informado a Gualdim Pais que “seria de todo impossível dar um apoio além dos 20 mil euros”. Corvêlo de Sousa referiu que procuraria chegar a uma solução com a Gualdim Pais.

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