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Ponte sobre o Tejo em Constância fechada pelo menos mais dois meses

Ponte sobre o Tejo em Constância fechada pelo menos mais dois meses

Obras de beneficiação na travessia ainda não estão calendarizadas mas deverão estender-se “por mais de um ano”

Os impactos causados pelo encerramento da ponte vão agravar-se no mês de Setembro quando recomeçarem em pleno as actividades laborais e o novo ano escolar.

Os presidentes das câmaras de Constância e Vila Nova da Barquinha foram informados que a ponte sobre o Tejo que liga os dois concelhos irá continuar encerrada a todo o tipo de tráfego rodoviário durante os próximos dois meses, até que seja realizado novo estudo para analisar o estado da travessia. Devido a problemas no tabuleiro, a ponte foi encerrada ao trânsito automóvel a 20 de Julho, alterando substancialmente as rotinas de quem a utilizava regularmente. As alternativas mais próximas (as pontes da Chamusca e de Abrantes) situam-se a cerca de 25 quilómetros de distância e o transporte de barco entre as duas margens é a alternativa utilizada por muita gente.Os autarcas Máximo Ferreira (CDU) e Miguel Pombeiro (PS) estiveram reunidos quinta-feira com a governadora civil de Santarém, tendo sido informados que vai ser realizada uma análise técnica mais aprofundada, com cálculos de peso, que permitam aferir da viabilidade de uma reabertura, embora condicionada.A interdição de circulação no tabuleiro rodoviário, ocorrida em 20 de Julho após uma vistoria técnica da Refer - Rede Ferroviária Nacional, que apontou falhas de segurança no tabuleiro, tem provocado desconforto e revolta nas populações locais, nomeadamente do concelho de Constância. Este município tem dois terços do território e da sua população na margem sul, na freguesia de Santa Margarida, e os equipamentos de serviços às populações na margem norte, em Constância.“Apesar de todos os transtornos” causados pelo encerramento daquela travessia, Máximo Ferreira manifestou a sua “satisfação” pelo modo como decorreu a reunião de trabalho com a governadora civil, tendo afirmado que vai reunir com o ministro das Obras Públicas para concretizar a reformulação do protocolo existente entre as duas autarquias, a Refer e a Estradas de Portugal (EP). Os impactos causados pelo encerramento da ponte são imensos, mas os impactos maiores ainda estão para vir pois é no mês de Setembro que recomeçam em pleno as actividades laborais e o novo ano escolar”, observou.“O protocolo que existe necessita desta reformulação tendo em vista a requalificação da travessia e a substituição integral do tabuleiro, um investimento que deverá rondar os quatro milhões de euros”, disse o autarca. Segundo acrescentou, as obras de beneficiação deverão estender-se “por mais de um ano”, um investimento que pode contar com apoio de fundos comunitários na ordem dos 70 a 80 por cento. “A verba restante será assumida em partes iguais pelas entidades que partilham o protocolo”, adiantou.Máximo Ferreira disse ainda que, “enquanto não se efectua a recuperação de fundo, a eventual reabertura da ponte a veículos ligeiros está dependente de uma recuperação imediata” que apresenta custos variáveis, oscilando entre os cerca de 400 mil euros e 1 milhão de euros.Um esforço financeiro que o autarca de Constância afirma estar disposto a assumir, “em detrimento de outros projectos previstos para o concelho”, numa posição partilhada pelo seu homólogo de Vila Nova da Barquinha, Miguel Pombeiro.Segundo disse o presidente da Câmara da Barquinha, a reunião desta semana com o Ministério das Obras Públicas “é importante para definir os termos de reabilitação e reabertura da ponte e concertar posições quer para a solução provisória, quer para a solução definitiva”. “Os impactos causados pelo encerramento da ponte são imensos, mas os impactos maiores ainda estão para vir pois é no mês de Setembro que recomeçam em pleno as actividades laborais e o novo ano escolar”, observou.
Ponte sobre o Tejo em Constância fechada pelo menos mais dois meses

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