Foi com surpresa e felicidade que Sara Inês soube que tinha sido eleita Miss Ribatejo 2010. A final realizou-se na noite de sexta-feira, 3 de Setembro, integrado no certame Pão, Vinho e Companhia, em Almeirim. A jovem de 21 anos, natural do Cartaxo, confessou a O MIRANTE, momentos antes de se iniciar o espectáculo que não esperava ganhar. “Concorri porque gosto de me divertir e conhecer pessoas novas. Fiz grandes amizades durante este concurso e isso é o mais importante”, disse enquanto esperava serenamente pela sua vez de entrar em palco.Dona de uns olhos cor de mel, Sara Inês confessa, já depois de coroada, que a sua prioridade é terminar o curso de teatro. Mas também gostava de seguir uma carreira na moda. “O mais importante para mim é o teatro, a moda surgiu depois mas é algo que também gosto muito de fazer. Sou um pouco insegura e por isso achava que seria outra pessoa a vencer. Mas é um orgulho muito grande poder representar o Ribatejo no próximo ano e vou dar o meu melhor para que aqueles que votaram em mim acreditem que fizeram a escolha acertada”, disse.No camarim improvisado - um contentor com duas salas pequenas – ao lado do palco, as doze candidatas ao título de Miss Ribatejo vestem a roupa que vão usar. Dada a exiguidade dos camarins, as jovens vestem-se em pequenos grupos. Cá fora, a cabeleireira trata dos cabelos. Um espelho colocado no exterior do contentor ajuda a ver melhor se estão bem vestidas ou se precisam de uns retoques.Sentada numa cadeira de plástico, Cinthia Santana aguarda serenamente pelo início do concurso. Massagista, a jovem de 21 anos, de Almeirim, sonha com o mundo profissional das passerelles. “Estou habituada a desfilar, esta não é a primeira vez que o faço. Gosto muito da minha profissão, mas gostava de conseguir conciliar com a moda”, revela. O que é que a distingue das outras candidatas? “A minha cor e a minha altura”, afirma, prontamente.Para Verónica Haluzynska, 18 anos, de Santarém, o concurso é mais um desafio dos muitos em que gosta de participar. “Estes concursos proporcionam-nos experiências únicas e aprendemos sempre qualquer coisa e isso é o mais importante. Gosto de moda. E se este concurso me abrir portas neste mundo, óptimo! Se não acontecer, valeu pela experiência”, afirma.À medida que se aproxima a hora do espectáculo – que começou atrasado – os nervos aumentam. É tempo de rever rapidamente os passos das coreografias e se não existem problemas com as suas roupas. O primeiro desfile é com roupa desportiva, seguindo-se roupa casual, biquíni e por último desfile com vestidos de noite. O espectáculo foi abrilhantado com a actuação musical de Ricardo Soler.