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CDU de Coruche acusa maioria PS de privilegiar a festa

CDU de Coruche acusa maioria PS de privilegiar a festa

Coligação faz balanço negativo de um ano de mandato
As eleições autárquicas de 2009 passaram mas o município de Coruche, gerido pelo PS, continua em festa. A análise pertence à CDU que faz um balanço negativo do primeiro ano do mandato 2009-2013. Exemplos dessa festa são, para os comunistas, os eventos a que a câmara dá mais atenção, como todo o apoio prestado à produção de uma novela da TVI na vila e os milhares de euros despendidos na divulgação do projecto Coruche Inspira. “Segundo as nossas contas, a câmara já gastou mais de cem mil euros com a novela, além de ter contratado mais de 13 mil euros para a realização de um vídeo promocional do Coruche Inspira e outros ajustes para acções institucionais. São situações que nos deixam perplexos para uma câmara que cortou cerca de 20 por cento nos apoios às associações e às juntas de freguesia, com reflexos na vida quotidiana dos munícipes. Ainda agora vimos a câmara aprovar um reforço de 40 mil euros em publicidade para este ano”, criticou Rodrigo Catarino, em conferência de imprensa realizada dia 15. O vereador admite que a novela traz promoção ao concelho mas questiona onde se mede o investimento e os benefícios que daí advêm para a população. Para a CDU, em vez de aumentar os apoios sociais em tempo de dificuldades para as famílias, a autarquia subiu mais de 14 por cento o valor das mensalidades nas creches municipais. “Que trabalhador teve este ano um aumento de 14 por cento? A inércia de gestão do PS e até alguma incompetência caracterizam o estado do concelho. Exige-se uma mudança de prioridades e a criação de infra-estruturas para atrair pessoas que criem riqueza no concelho”, afirmou o vereador.Em matéria de obras em falta, a CDU dá os exemplos do mercado municipal, prometido desde 2002, do açude insuflável, cuja construção está por iniciar, e do novo quartel dos bombeiros, promessa de 2005, que só agora viu o seu financiamento aprovado. Sobre o Serviço de Urgência Básico, onde se gastaram 500 mil euros, a coligação defende que o PS e o município têm de exigir mais das autoridades da Saúde.As freguesias estão, segundo a CDU, ao abandono. Exemplo disso é o adiamento da construção do loteamento municipal do Biscainho. A maioria PS entende que só se justifica o arranque das obras quando houver perspectiva que o aeroporto em Alcochete possa avançar.“Com um alteração orçamental aprovada na última reunião foram retirados 122 mil euros ao projecto, que é mais um que anda a patinar. A execução de 2009 foi de 30 por cento e deve continuar a ser baixíssima com dois terços dos projectos por concretizar”, conclui Rodrigo Catarino.Para o membro da estrutura concelhia do PCP, Rui Aldeano, a autarquia tem vivido sob o “sei, quero, posso e mando“ da postura socialista. Dá como exemplos desses “tiques” os atrasos na disponibilização das actas das reuniões e assembleias municipais e critica ainda a submissão de mesa da assembleia ao presidente da autarquia.
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