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Reforço da componente tradicional nas bodas de prata da Feira dos Frutos Secos de Torres Novas

Gastronomia regional, fado, folclore, artesanato e um Festival Internacional de acordeão

A Feira marca o início do Outono e o ponto de partida para as celebrações do Natal. Este ano o certame celebra as Bodas de Prata e para além de uma mostra fotográfica das edições realizadas, reforça a ligação às escolas e regressa ao interior do pavilhão de exposições da Nersant.

Entre os dias 1 e 10 de Outubro, Torres Novas recebe a tradicional Feira Nacional dos Frutos Secos. Na sua 25ª edição (19ª com participação Internacional e 8ª com destaque para o Figo Preto da região), o certame regressa ao interior do pavilhão da Nersant. Uma exposição fotográfica, com uma retrospectiva dos 25 anos de feira, acompanhada por uma exposição de pintura de artistas da região, são outras das novidades. As condições climatéricas dos últimos meses, com o tempo quente e húmido, vão ainda permitir que o visitante encontre uma oferta destes produtos com melhor qualidade e mais quantidade, explica Ana Lopes, da Associação Nacional dos Frutos Secos e Passados. “Vamos fazer 25 anos, 25 edições. Um quarto de século sem interrupções, é bastante importante para a organização, para a região, para o desenvolvimento rural”, declarou. A passagem do evento para o pavilhão da Nersant, na Várzea dos Meziões, traz “outras condições” ao evento. “É mais digno por causa dos produtos alimentares. Pensamos que tem outra dignidade logo à partida para o certame”.Para além da exposição fotográfica e de pintura, a aposta deste ano incidiu ainda na animação infantil. Ao lado da oferta tradicional, os pais poderão encontrar “camas elásticas, triciclos e um insuflável”. Nas tardes dos dias 4 e 6 (segunda e quarta-feira), com a colaboração do Gabinete de Educação da Câmara de Torres Novas e da Associação Empresarial de Torres Novas, Entroncamento, Alcanena e Golegã (ACIS), vão ser organizadas “tardes especiais”, em que a Feira será aberta, com visitas guiadas e outras actividades, às escolas. A locomotiva que já no ano passado fez o transporte até à Feira regressa às ruas de Torres Novas. As paragens realizam-se nas paragens dos TUT, onde os horários se encontram afixados.“Temos tasquinhas de gastronomia regional de várias regiões do país: do Ribatejo, Alentejo, Trás-os-Montes e Beiras”, afirmou. São mais de 150 expositores que se vão dividir pelas diferentes secções da Feira, passando pelos frutos secos, doçaria regional, licores, bebidas, charcutaria e muito artesanato regional, entre outros. “Este ano optámos por ceder espaço aos artesãos, mas de forma a ter artesanato diversificado”. 60 por cento dos vendedores de frutos secos presentes no certame são de Torres Novas.Ainda no programa estão previstos vários concursos, nomeadamente de montras, doçaria/frutos secos, fotografia sob a temática dos frutos secos e de moda. Dia 9, sábado, pelas 17h, haverá um seminário sobre os “Benefícios Nutricionais dos Frutos Secos na Alimentação”.Visitantes procuram reviver tradições Segundo Ana Lopes, a organização concluiu, por meio de inquéritos, que quem passa pela Feira dos Frutos Secos de Torres Novas vem sobretudo pela tradição. “Chegámos à conclusão que as pessoas não vêm à Feira pelos grandes grupos, mas pela tradição, pelos frutos secos, pela olaria, pelo artesanato”. “As pessoas vão comprar os frutos secos para o Natal”.Se no ano passado se atingiram os habituais 50 mil visitantes, este ano está a procurar-se superar esse número. “Estamos a fazer uma divulgação, apostando no facto de estarmos a celebrar as bodas de prata da Feira”.O programa aposta na tradição e nos artistas regionais. Dia 1, sexta-feira, a inauguração conta com a participação da Banda Operária Torrejana e da fadista Teresa Tapadas. Um Festival Internacional de Acordeão, o rancho “Os Camponeses” de Riachos, o Grupo Etnográfico e Folclórico de Moitas Venda, a Tuna Feminina da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, Rui Feliciano ou danças de salão são algumas das ofertas para as tardes e noites da semana de Feira. A entrada custa 1 euro, para maiores de 12 anos, e o espaço estará encerrado para descanso e reposição de stocks nos dias 6 e 7, quarta e quinta-feira. Dia 1 a Feira arranca pelas 18h. Dias 2, 3, 5, 9 e 10 a abertura será às 11h e dias 4 e 8 às 14h. O espaço encerra à meia-noite, com excepção do domingo e feriado em que as portas serão fechadas às 23h.

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