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Paulo Fonseca sozinho na corrida à liderança da distrital de Santarém do PS

António Rodrigues acaba por não avançar, contrariando o que havia sugerido

Um dos objectivos do mandato é preparar as candidaturas às autárquicas de 2013, tendo em conta que vários dos actuais presidentes de câmara socialistas já não se poderão candidatar.

O actual presidente da Federação Distrital de Santarém do Partido Socialista, Paulo Fonseca, é o único candidato ao cargo nas eleições que se realizam nos dias 8 e 9 de Outubro. Um sufrágio que servirá também para eleger os delegados ao congresso distrital do PS a realizar dia 23 de Outubro em Benavente. Ao contrário do que era esperado e que o próprio tinha anunciado, o presidente da Câmara de Torres Novas, António Rodrigues, não avançou com uma candidatura por considerar que neste momento é prioritária a sua missão autárquica (ver texto nesta página).Paulo Fonseca, que é também presidente da Câmara Municipal de Ourém, disse na apresentação da sua candidatura, na sexta-feira, 24 de Setembro, na sede distrital em Santarém, que aceitou recandidatar-se após ter sido “entusiasmado e apoiado por vários camaradas”.Um dos objectivos do mandato é preparar as candidaturas às autárquicas de 2013 “com a devida antecedência”, tendo em conta que vários dos actuais presidentes de câmara socialistas já não se poderão candidatar devido à lei de limitação dos mandatos. Um processo em que quer envolver as várias estruturas do partido, como as concelhias, departamento de mulheres socialistas e JS, para “levar ao aparecimento das melhores listas em cada concelho”.Antes realizam-se as eleições presidenciais, já em Janeiro de 2011, onde garante o empenho da distrital no apoio ao candidato apoiado pelo PS, Manuel Alegre. Quanto ao facto de um histórico do partido no distrito, Nelson Carvalho, ex-presidente da Câmara de Abrantes, ser o mandatário distrital do candidato Fernando Nobre, Paulo Fonseca disse que é o “reflexo da maturidade política do PS”, onde cada um “pensa pela sua própria cabeça”.Paulo Caldas voltará a ser militante activo do PSÀ margem da sua candidatura, Paulo Fonseca comentou outras questões da actualidade política, afirmando-se convencido que o presidente da Câmara do Cartaxo, Paulo Caldas, que entregou há meses o cartão de militante socialista, “voltará a ser militante activo” do PS. “A família socialista está de braços abertos para o acolher e estou convencido que em breve isso acontecerá”.Instado a comentar as declarações do presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), que na semana passada considerou a concelhia do PS de Santarém “a verdadeira latrina política do país”, Paulo Fonseca admitiu que “no calor do debate político às vezes excedemo-nos”. “Não acredito que Moita Flores queira dizer aquilo que disse”, declarou acrescentando que “não faz qualquer sentido num ambiente democrático” esse tipo de posições. Paulo Fonseca diz que o presidente da concelhia de Santarém do PS, Pedro Braz, merece-lhe “todo o respeito e solidariedade” e que o comunicado do PS que deu origem à reacção de Moita Flores deve ser respeitado. “Este ambiente saudável de viver em democracia deve ser cultivado no respeito pelos outros”, concluiu.Contra portagens na A23 entre Torres Novas e AbrantesO presidente da Federação Distrital de Santarém do Partido Socialista, e único candidato ao cargo, diz que é contra a aplicação de portagens no troço da A23 entre o nó da A1 de Torres Novas e Abrantes. Paulo Fonseca diz que esse troço “transformou-se quase numa via de acesso local com um conjunto vasto de saídas e entradas”.“Parece-me fundamental que não haja portagens porque é um caso específico e particular”, diz o também presidente da Câmara de Ourém, referindo ainda os elevados custos decorrentes da colocação de equipamentos para portajar esse troço com cerca de 40 quilómetros.

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