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Pavilhão que ardeu em Tomar era um armazém de droga

Pavilhão que ardeu em Tomar era um armazém de droga

O incêndio de origem desconhecida que destruiu na madrugada de terça-feira, 28 de Setembro, o armazém de uma empresa de madeiras, na localidade de Venda da Gaita, em Tomar, pôs a descoberto uma “fábrica” de droga, segundo dados recolhidos junto das autoridades. O local, que estava alugado há cerca de um ano, foi selado pelos inspectores da Polícia Judiciária de Leiria que estiveram no local durante toda a terça-feira a recolher elementos. Os Bombeiros Municipais de Tomar deslocaram-se ao local cerca das 02h15 da manhã, já com as chamas a deflagrar no armazém, tendo evitado que o incêndio se propagasse aos outros blocos industriais mas já não conseguiram salvar uma viatura e uma lancha estacionadas dentro do armazém que também arderam. Quando chegaram ao pavilhão industrial da Tomarplac, empresa madeireira que abriu falência há três anos sendo o património vendido para pagar as dívidas aos credores, descobriram centenas de vasos com pés de cannabis, diversos maços de notas, uma balança, telemóveis, artigos em ouro e pelo menos uma arma de fogo. Os soldados da paz estranharam o que viram pelo que chamaram de imediato as autoridades. “Tivemos dificuldades em combater as chamas porque o armazém estava delimitado por uma espécie de porta blindada”, contou a O MIRANTE fonte da corporação. O edifício estava alugado há um ano e os vizinhos com quem falámos pensavam tratar-se de uma fábrica de componentes para aviões, notando apenas que o armazém tinha mais movimento de noite que de dia. O local foi agora selado pelos inspectores da polícia judiciária que prossegue as investigações.
Pavilhão que ardeu em Tomar era um armazém de droga

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