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Joaquim Ramos escreve carta a presidente da assembleia para acalmar “fervor religioso”

O presidente da Câmara Municipal de Azambuja, Joaquim Ramos (PS), escreveu esta semana uma carta ao presidente da Assembleia de Freguesia de Aveiras de Baixo, Joaquim Soares (PS), no sentido de “acalmar o fervor religioso” dos elementos da assembleia. A carta, a que O MIRANTE teve acesso, surge em jeito de resposta pela aprovação recente, por unanimidade, de uma moção a censurar a decisão de Joaquim Ramos em transformar o Mosteiro das Virtudes num local de festas e banquetes.O autarca diz ter ficado “espantado” ao tomar conhecimento da moção e garante que foi gerado um “facto político” onde ele não existe. Na carta Joaquim Ramos lamenta que a assembleia “nunca tenha mostrado qualquer preocupação durante as décadas em que o Mosteiro se esteve a degradar, nem pela utilização que lhe foi dada ao longo dos tempos” e que nunca tenha apoiado a decisão municipal de aquisição do convento e respectivo projecto de requalificação.“Ressalvando alguns excessos de linguagem, justificáveis nas circunstâncias, nunca me passou pela cabeça fazer banquetes ou bailes nas recuperadas instalações. Agora, há aspectos que quero deixar claros. A Igreja de Santa Maria das Virtudes não será mais uma Igreja do Concelho de Azambuja apenas utilizada para cerimónias religiosas uma vez por ano. Será um espaço para cerimónias religiosas, claro, podendo ser cedida para casamentos, baptizados, mas também será um espaço cultural para concertos, conferências, recepções, workshops e aluguer a empresas para reuniões”, refere o edil. Joaquim Ramos termina defendendo que, uma vez que o investimento foi feito pela Câmara, será a autarquia a decidir sobre os destinos do Mosteiro.

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