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Valentim Albuquerque

Valentim Albuquerque

61 anos, empresário, Alhandra

“Hoje em dia temos de pensar duas vezes antes de gastar o dinheiro. Não há outra hipótese. A situação está muito complicada embora Portugal também sofra com a crise dos outros países. Eu não acho que os portugueses vivam acima das suas possibilidades. Se assim fosse Portugal seria um paraíso e não é”.

A selecção recuperou o fôlego com o Paulo Bento?Acho que sim, parece-me que a equipa está bem melhor do que estava com o Carlos Queiróz. Faltava-lhes atitude. Na minha opinião acho que estão no bom caminho e espero que o Paulo Bento faça um bom trabalho. Apesar de não gostar muito do seu modelo de jogo acredito que ele pode ser um homem capaz de construir bem a equipa. Até agora estou a gostar.Usa produtos de linha branca ou vai pelas marcas?Sinceramente não sei. Raramente vou ao supermercado. Isso é a minha mulher que trata. Normalmente quando vou é só para comprar camarão para os petiscos e pouco mais.E o dinheiro ainda vai dando para o petisco?Vai dando muito mal. Para comer ainda vai dando. Mas para as extravagâncias que se faziam há uns anos atrás já não dá. Hoje em dia temos de pensar duas vezes antes de gastar o dinheiro. Não há outra hipótese. A situação está muito complicada embora Portugal também sofra com a crise dos outros países. Eu não acho que os portugueses vivam acima das suas possibilidades. Se assim fosse Portugal seria um paraíso e não é.Se tiver um problema de saúde vai a um médico privado ou a uma consulta pública?Eu tenho a sorte de não precisar de ir ao médico há quase 20 anos, sem exagero. Apenas tive umas constipações mas nada que não se cure em casa. Até porque para mim o hospital serve apenas para urgências e não gosto muito. Talvez por isso nunca tenha pedido milagres ao Sousa Martins, não é que não seja crente, mas nunca precisei.O que faria se lhe saísse o prémio máximo da lotaria?Provavelmente se me saísse só a mim era capaz de ajudar o Governo a endireitar o país (risos). Eu com a idade que tenho provavelmente nem ia ter tempo para gastar o dinheiro todo que me iam dar, por isso distribuiria. Mas tenho filhos e netos e dava-lhes uma boa parte também. Da mesma maneira que se houvesse alguém a precisar de ajuda aqui na zona também dava. O que falta em Alhandra?Muita coisa, sem dúvida. Além das estruturas faltam pessoas que queiram fazer mais pela vila, pessoas com iniciativa, que se cheguem à frente para realizar algumas iniciativas que promovam Alhandra também. Lembro-me que acabaram com o cruzeiro do Tejo, que era muito bom e depois inventaram o festival náutico, que cancelaram este ano e foi uma pena. Isso é mau, para a terra e para as colectividades de Alhandra também.Se tivesse uma câmara de filmar que filme realizaria?Isso seria um grande filme (risos). Gosto muito de desporto, provavelmente seria sobre desporto, não apenas de Alhandra como também da região, do país e mundo. Por onde quer que passasse e visse alguém a praticar deporto aproveitava para filmar.Já visitou o museu do Neo-Realismo em Vila Franca de Xira?Não, ainda não fui e provavelmente não vou, não aprecio museus, são aborrecidos (risos).
Valentim Albuquerque

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