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Congresso distrital do PS encerra com críticas ao social-democrata Miguel Relvas

Congresso distrital do PS encerra com críticas ao social-democrata Miguel Relvas

Paulo Fonseca diz que é preciso unificar o distrito de Santarém

Paulo Fonseca culpou o secretário-geral do PSD e presidente da Assembleia Municipal de Tomar, Miguel Relvas, de ter tirado a coesão do distrito de Santarém, colocando-o à mercê das regiões do Alentejo e do Centro, para obter fundos comunitários.

O secretário-geral do PSD e presidente da Assembleia Municipal de Tomar, Miguel Relvas, foi o alvo das principais críticas do reeleito presidente da distrital do PS no encerramento do congresso distrital no sábado à noite em Benavente. Paulo Fonseca, sem nunca dizer directamente o nome do político social-democrata, culpou-o de ter roubado a coesão ao distrito de Santarém, ao ter dividido o distrito e colocar as duas sub-regiões, Lezíria do Tejo e Médio Tejo, nas regiões do Alentejo e do Centro, respectivamente. E defende que é preciso unificar a região. Paulo Fonseca disse perante os militantes que “estamos numa terra de ninguém”, recordando que Miguel Relvas quando foi secretário de Estado da Administração Local, colocou a sub-região da Lezíria do Tejo a depender da Região do Alentejo para receber fundos comunitários. Recorde-se que na altura a região de Lisboa e Vale do Tejo, na qual estava integrado o distrito de Santarém, passou a ser considerada pela União Europeia como região desenvolvida e assim com menos acesso a fundos europeus. Criticando o facto de os autarcas e empresários do distrito terem que andar “a bater ao guichet de Évora e de Coimbra para receberem apoios comunitários”, Fonseca disse que é preciso “consolidar a região” e “definir prioridades de investimento”. Por isso, destacou, vai iniciar contactos com as estruturas socialistas do Oeste e de Leiria para se promover a”unidade territorial”. E deu como exemplo o facto de o distrito ser o único no país com dois institutos politécnicos, em Santarém e em Tomar.Paulo Fonseca, que foi eleito a partir de uma lista única numas eleições que tiveram a maior taxa de abstenção de sempre, na casa dos 85 por cento, fez ainda um discurso para dentro do partido apelando à união. “É um grande orgulho ser o vosso presidente, porque cada um de vós é igualzinho a mim com o mesmo potencial ou mais que eu”, disse, acrescentando que “precisamos de deixar-nos dos queixumes, da inveja e do ciúme”. A terminar, o presidente da distrital anunciou os nomes que indicou para as estruturas da distrital. Para o secretariado vão a governadora civil, Sónia Sanfona, o presidente da Entidade Regional de Turismo, Joaquim Rosa do Céu, o deputado António Gameiro, entre outros. O gabinete de estudos vai ser coordenado pelo ex-presidente da Câmara de Abrantes, Nelson Carvalho. Criou ainda departamentos sectoriais, o da agricultura com Manuel Afonso, o da inovação e conhecimento com um jovem militante do Entroncamento, Ricardo Antunes, e o da solidariedade com Margarida do Céu.
Congresso distrital do PS encerra com críticas ao social-democrata Miguel Relvas

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