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Silvino Sequeira regressou à Câmara de Rio Maior e “ajustou contas” com Isaura Morais

O anterior presidente da Câmara de Rio Maior, Silvino Sequeira, regressou ao executivo municipal pela primeira vez no actual mandato na condição de vereador do PS na oposição, após as eleições autárquicas de 2009 onde perdeu a maioria absoluta para Isaura Morais (PSD). O autarca tinha pedido a suspensão do mandato por motivos de saúde e aproveitou uma primeira intervenção para contestar os números da dívida da Câmara de Rio Maior, já revelados por Isaura Morais. Garante Silvino Sequeira que a dívida no final do anterior mandato não atingia os anunciados 26 milhões de euros mas sim 21 milhões.“Disse a senhora presidente que o aumento da dívida no último ano do mandato socialista passou de 21 milhões de euros para 26 milhões de euros, quando se pode ver nos documentos da Inspecção Geral da Administração Local (IGAL) que, em 31 de Dezembro de 2009, o endividamento líquido da câmara era de 19.733.624 euros e que a evolução do endividamento líquido atinge os 21.277.279 euros milhões de euros. O que não condiz com as suas informações”, referiu Silvino Sequeira. Isaura Morais garante que os números da dívida foram fornecidos pelos serviços da autarquia, e que enviará toda a documentação ao vereador.Silvino Sequeira referiu-se também às declarações de Isaura Morais sobre o apoio ao desporto profissional para salientar que este não existe. Indicou que o apoio dado a Susana Feitor pela autarquia processou-se através de um contrato de prestação de serviços e que a atleta sempre foi amadora. A presidente da câmara esclareceu que acabou o apoio à atleta porque o mesmo seria justo para os restantes atletas olímpicos do concelho, mas que se mantém activo o subsídio previsto no regulamento de apoio ao associativismo desportivo para atletas de alta competição. A O MIRANTE, Silvino Sequeira diz que regressa ao executivo com a mesma motivação de sempre para exercer o melhor possível as funções para as quais foi eleito. E garante que foram razões de saúde que estiveram na base dos pedidos de suspensão de mandato. “Foi uma orientação médica. Até foi bom estar um pouco afastado e dar possibilidade a outras pessoas de exercerem um cargo autárquico”, comentou.Sobre as questões colocadas a Isaura Morais, o vereador socialista diz que quis tratar dos assuntos com documentação e não na praça pública.

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