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Dia Aberto às Empresas do Cartaxo visitou quatro negócios

Dia Aberto às Empresas do Cartaxo visitou quatro negócios

Autarcas confiantes na atracção empresarial do concelho do Cartaxo

Empresários dão a conhecer novos projectos em tempo de crise.

O presidente do Núcleo Nersant do Cartaxo acredita que, a partir de 2011, virão bons anos para as empresas a nível local, com a concretização das áreas empresariais do Casal Branco e do Falcão. A declaração de confiança de Jorge Pisca foi efectuada durante o Dia Aberto às Empresas, inserido na 12.ª Expo-Cartaxo, que dia 29 de Outubro passou pelas empresas Lusofane, Fernando Marques Gouveia & C.ª Lda., Alfagri e Agrosport.“O Valleypark vai assumir-se como um pólo tecnológico e de investigação muito importante, que vai dar um impulso grande ao concelho. Há que ultrapassar a crise. Não podemos só dialogar, temos de trabalhar”, apelou Jorge Pisca.O vice-presidente da Câmara do Cartaxo traçou um cenário idêntico. Paulo Varanda afirmou que o Cartaxo tem reunidas neste momento as condições estratégicas que permitem que o concelho seja um pólo de atracção empresarial. “Não são apenas as nossas políticas de diminuição de impostos que atraem as empresas, é a grande aposta nas áreas de localização empresarial e nas acessibilidades, que vieram consolidar o Cartaxo como território muito atractivo para a concretização de projectos empresariais”, explanou o autarca durante a visita.Lusofane é sinónimo de inovaçãoQuatro empresas do concelho do Cartaxo abriram as suas portas à comitiva. A Lusofane SA é sinónimo de inovação e tecnologia no fabrico de tubos de polipropileno. Situada na freguesia de Vila Chã de Ourique desde 1962, mas com actividade que remonta a 1949, a Lusofane ocupa cerca de 10 mil m2 de instalações. Em 2005, a empresa passou a integrar o grupo Plomyolas. “Inovar” é uma das palavras-chave da Lusofane, que tem como objectivo “oferecer produtos inovadores adequados às necessidades dos clientes”, destacou o seu director-geral, Joaquim Esperancinha. Um investimento de cerca de 2,5 milhões de euros numa linha de fabrico de tubos foi um dos passos mais significativos e o mercados dos equipamentos para o saneamento básico uma das apostas. A Lusofane tem 63 colaboradores. Facturou 22 milhões de euros em 2009, ano em que alcançou uma produção de 30 mil toneladas. Exporta 23 por cento da sua produção para o Irão, África, Rússia e Ucrânia. Ervas aromáticas dão tempero ao CartaxoFernando Gouveia aposta na frescura e na qualidade das ervas aromáticas. Foi há 20 anos, num pequeno armazém, que o empresário deu os primeiros passos na construção de um negócio que se revelou um sucesso. Conta com cerca de 50 pessoas que cuidam das 33 variedades de ervas aromáticas produzidas pela Fernando Marques Gouveia e C.ª, Lda. As estufas estão montadas nas freguesias do Cartaxo e de Vale da Pinta. A empresa tem cerca de cinco hectares de área de produção. No ano passado registou 1,5 milhões de facturação, com uma saída diária de cerca de 6 a 7 mil unidades. Venda de alfaias é negócio da AlfagriA Alfagri, Lda. está sedeada na Zona Industrial da Lapa. Iniciou a actividade em 1994 na construção das alfaias nas suas instalações, começando por fazer protótipos, com maquinaria construída internamente. “Muitas destas máquinas que transformam o aço e o ferro foram desenhadas e montadas pelo meu pai. São originais, tentámos poupar e rentabilizar”, referiu Tiago Bento, administrador da empresa que o pai fundou, dando como exemplo que uma das máquinas consegue pintar 750 peças por hora. O mercado das alfaias já teve outra pujança. A concorrência interna vem no norte e a nível internacional também se registam quebras. “Antes vendíamos cerca de 200 alfaias de três em três meses, enquanto que agora estamos a vender cerca de 200 por ano”, revelou o responsável, abordando a incapacidade de responder à concorrência de preços dos produtos do mercado asiático, a par do abandono da agricultura em Portugal. Agrosport cria robô de soldar cofragensA Agrosport adoptou o alumínio em vez do ferro para cofragens e montou um robô que é o responsável pela soldadura no novo armazém da Zona Industrial da Lapa. O que antes demorava oito horas a fazer, a máquina despacha em pouco mais de meia hora. O investimento tem dois anos e o objectivo de revolucionar o fabrico de cofragens. “É uma máquina feita à minha imagem, onde investi meio milhão de euros. O meu objectivo não é substituir as pessoas, é aliviar as pessoas. O produto é bom, porque quem comprou, voltou a comprar. A principal vantagem do produto é a versatilidade, dá para aplicar em caixas de elevadores, muros e pilares”, explica Paulo Neves, administrador da Agrosport há 21 anos e vereador na Câmara do Cartaxo eleito pelo PSD.
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