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Fachadas de edifícios municipais em Salvaterra de Magos a precisarem de obras

Vereador socialista na câmara critica falta de manutenção dos imóveis
As fachadas de alguns edifícios municipais do concelho de Salvaterra de Magos estão em “avançado” estado de degradação. O edifício dos paços do concelho, a antiga fábrica do papel, na Estrada do Convento, onde funcionam serviços municipais, a fachada do centro de interpretação do Cais da Vala, o Celeiro da Vala e o edifício pombalino junto à biblioteca municipal são alguns dos espaços que o vereador socialista Hélder Esménio (PS) aponta como estando a necessitar de obras de requalificação “urgentes”.Confrontada com a opinião do vereador da oposição, a presidente da Câmara de Salvaterra de Magos, Ana Cristina Ribeiro (BE), rebate as criticas afirmando que o executivo vai fazendo “aquilo que é possível” com o orçamento disponível. Os andaimes na fachada do edifício dos paços do concelho indicam as obras de requalificação que estão a ser feitas. “Os valores de uma só empreitada para o edifício da câmara custaria cerca de 100 mil euros e seriam obras muito leves. Estamos a fazer obras de conservação com o nosso pessoal, por administração directa. Vai demorar mais tempo até ficar concluído mas não temos condições para avançar com concursos. Temos que estabelecer prioridades. Entre escolher pintar a escola do primeiro ciclo da Avenida ou o Celeiro da Vala escolhemos pintar a escola porque achamos mais importante. É uma questão de prioridade e temos que gerir o dinheiro que temos”, justifica. Questionado por O MIRANTE, Hélder Esménio diz que “às vezes” vale a pena criticar porque as situações “resolvem-se”. “Fomos criticados por criticarmos o estado de degradação das fachadas dos edifícios municipais. A verdade é que já começaram as obras de requalificação no edifício dos paços do concelho. Esta é a nossa maneira de fazer oposição, fazendo críticas construtivas, levando a autarquia a realizar intervenções que, na nossa opinião, são importantes”, refere.O vereador critica a câmara por ter deixado as fachadas dos edifícios municipais chegarem ao “ponto que chegaram”. “Havia de existir uma maior preocupação com os espaços que pertencem ao município. Se não vamos intervindo, melhorando os espaços, depois quando for necessário fazer obras será tudo muito mais caro”, afirma dando como exemplo o edifício pombalino, espaço contíguo à biblioteca, junto ao largo da Câmara cujo telhado caiu há alguns anos estando, segundo o vereador, a fachada em risco de ruir.

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