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Hospital de Vila Franca de Xira só avança se tiver uma boa relação custo-benefício

Hospital de Vila Franca de Xira só avança se tiver uma boa relação custo-benefício

Vice-presidente do PSD, Marco Costa, esteve na cidade e encheu o Clube Vilafranquense

O vice-presidente do PSD, Marco Costa, esteve em Vila Franca de Xira a falar sobre o Orçamento de Estado, mas não revelou se o partido vai ou não dar luz verde à construção do novo hospital dizendo apenas que a unidade de saúde avançará se tiver “uma boa relação custo/benefício”.

A parceria público-privada que vai possibilitar a construção do novo hospital de Vila Franca de Xira – obra que custará 101,6 milhões de euros - só avançará se tiver “uma boa relação custo-benefício”. Quem o diz é o vice-presidente do partido social-democrata, Marco António Costa, que esteve em Vila Franca de Xira na noite de 9 de Novembro a falar sobre o novo Orçamento de Estado e as suas implicações na construção da nova unidade de saúde.“Nós (PSD) e o Governo subscrevemos um acordo. Todas as parcerias público-privadas (PPP) serão alvo de avaliação por uma comissão que determine o custo e benefício de cada uma e decida em conformidade. Obviamente não posso vir a Vila Franca dizer que o vosso hospital é mais importante do que qualquer outro das cidades onde já fui”, afirmou Marco Costa. O número dois do PSD usou o pretexto da presença da comunicação social para não revelar qual a intenção real do partido face à unidade hospitalar de Vila Franca de Xira mas deixou alguns recados.“Se se verificar que resulta num benefício para o país e na satisfação prioritária dos portugueses então certamente o PSD estará favorável. Do conjunto de todas as PPP terão de ser definidas prioridades e a saúde será a primeira”, afirmou, sem dizer se será o caso de Vila Franca de Xira.Antes de abrir o debate ao público Marco Costa fez saber que o PSD “não é responsável pela eventual paragem no processo de construção do hospital”, remeteu as culpas para o Governo socialista, garantindo que o PSD “avisou o Governo” para reduzir a despesa pública. “Disseram-nos que a situação era de bancarrota e que o Orçamento para 2011 tinha de ser aprovado. O problema não é aprovar o orçamento, é saber se pode ser aplicado. Não queremos que o país seja empurrado para uma intervenção externa porque um país que não tem dinheiro tem de saber onde gasta o pouco que tem”, refere.No debate esteve presente também Clara Carneiro, deputada social-democrata e membro da Comissão Parlamentar de Saúde. O espaço aberto ao público foi pautado por intervenções a defender a urgência da nova unidade, com a excepção de António Godinho, médico no Reynaldo dos Santos e deputado na Assembleia Municipal de Azambuja pela coligação Pelo Futuro da Nossa Terra (PSD/CDS/PPM/MPT), que defendeu que o Reynaldo dos Santos ainda tem muito por onde crescer. “O novo hospital foi uma farsa deste Governo, o actual hospital não funciona porque não se investe nele. Temos uma administração que não quer administrar. Não podemos ficar mais três anos à espera que algo se faça e a ver o actual hospital a degradar-se”, defendeu.
Hospital de Vila Franca de Xira só avança se tiver uma boa relação custo-benefício

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