uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Processo do Serviço de Urgência Básico de Coruche “tem sido uma trapalhada”

Deputado comunista lamenta investimentos em equipamentos de saúde que depois não funcionam
O deputado do Partido Comunista Português António Filipe considera que o processo que envolve a criação do Serviço de Urgência Básico (SUB) em Coruche “tem sido uma trapalhada”. Esse equipamento, construído este ano e já equipado, ainda não entrou em funcionamento por falta de médicos, estando actualmente a ser utilizado pelo Centro de Saúde de Coruche que ali dispõe de melhores condições de atendimento. “Não é possível haver investimentos na área da saúde que depois não funcionam”, diz António Filipe que em Dezembro vai efectuar nova visita a Coruche para avaliar a situação e equacionar as medidas a tomar sobre isso na Assembleia da República. Recorda que a abertura dessa unidade de saúde estava prevista para Julho e que o incumprimento do prazo tem suscitado a indignação da população e também dos órgãos autárquicos do concelho.Tal como O MIRANTE noticiou na última edição, o presidente da Câmara de Coruche, Dionísio Mendes (PS), criticou o arrastar do processo, revelando que ia exigir esclarecimentos por parte da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.PCP insiste em hospital a sulAntónio Filipe entende que mesmo com o SUB a funcionar continua a justificar-se a construção de um hospital no sul do distrito, que sirva a zona do Sorraia (Coruche, Salvaterra de Magos e Benavente) como até a zona norte do distrito de Lisboa. Até porque a norte do Tejo existem quatro hospitais no distrito de Santarém, lembra, e depois há uma vasta área geográfica sem qualquer equipamento desse género.Por isso, o PCP vai mais uma vez incluir nas suas propostas para o Plano de Investimentos da Administração Central (PIDDAC) para 2011. “Achamos que deve ser um objectivo pelo qual vale a pena continuar a lutar e que faz todo o sentido”, afirma António Filipe após ser questionado por O MIRANTE sobre a exequibilidade desse projecto tendo em conta que nem há médicos para garantir o funcionamento do SUB de Coruche. “Aliás, o SUB de Coruche só por si, mesmo que funcionasse, não resolveria o problema”, diz.Recorde-se que o SUB de Coruche teve prevista a entrada em funcionamento para Julho passado, mas essa intenção acabou por não ser concretizada devido à falta de médicos. A responsável pelo Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Lezíria, Luísa Portugal, disse na semana passada a O MIRANTE que não é possível avançar uma data para a abertura do SUB e afirmou que a Administração Regional de Saúde está a desenvolver esforços para a resolução do problema.

Mais Notícias

    A carregar...