Se Júlia Lúcio fosse jornalista por um dia faria uma reportagem sobre os desperdícios alimentares de todos os dias que ajudariam a matar a fome a muita gente necessitada, subscrevendo assim a ideia da petição lançada sobre o assunto. A empregada de refeitório nas instalações do Banco de Portugal, no Carregado, é especialmente sensível aos problemas sociais da população. “Sempre que vejo alguém a pedir na rua contribuo com alguma coisa e também participo nas campanhas que se organizam sempre que uma criança precisa de tratamento médico”, revela. Júlia Lúcio, 50 anos, reside na freguesia de Aveiras de Baixo, no concelho de Azambuja, e costuma folhear O MIRANTE em papel para saber as notícias da sua terra. Confessa que não tem por hábito procurar na Internet a edição on line.