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Exportações de vinho vão atingir o maior valor de sempre em 2010

As exportações de vinho deverão atingir este ano o “maior valor de sempre”, na ordem dos 600 milhões de euros, anunciou o ministro da Agricultura, do Desenvolvimento e das Pescas. “Estamos no caminho certo, é isso que temos que fazer”, afirmou António Serrano, apontando o sector do vinho como “um exemplo de fazer bem na agricultura” portuguesa.O ministro falava na sessão de abertura da conferência internacional 'Wines of Portugal', que decorreu no Edifício da Alfândega, no Porto, numa iniciativa da Viniportugal. António Serrano recordou que o país começou por “reestruturar toda a vinha, modernizando-a para produzir melhor vinho”, após o que apostou no “saber vender”, dinamizando para isso a “capacidade organizativa” do sector em torno da marca colectiva 'Wines of Portugal'.“Não queremos limitar a capacidade individual dos produtores, mas transmitir ao mundo o valor de Portugal enquanto produtor de vinho de qualidade”, afirmou, salientando que “o sector entendeu que tinha que estar junto para comercializar o vinho” nacional.“Desde a criação da marca, no início de 2010, já estivemos nas maiores feiras internacionais com esta estratégia, com todos os vinhos presentes utilizando a marca Vinhos de Portugal e projectando o país enquanto produtor de vinhos de qualidade. Agora é não parar”, sustentou António Serrano.Também essencial, para o ministro, é “garantir o futuro e a sustentabilidade económica, ambiental e social” do sector, surgindo aqui como principal desafio a preservação das cerca de 250 variedades de castas existentes no país, número “muito superior a países como a França, Itália e Espanha”.Na sua intervenção na conferência, o presidente da Viniportugal destacou que o evento é uma iniciativa “inédita [no país] e um acontecimento de projecção internacional”, cujo “grande objectivo é posicionar Portugal no mundo como um país produtor de vinhos de qualidade”.Salientando que esta é também a meta do programa de promoção da Viniportugal para 2011, Francisco Borba disse manter “boas perspectivas” quanto à evolução do sector. “Os indicadores do primeiro semestre são bastante animadores: o crescimento global nos mercados para onde exportamos foi de 11 por cento, embora no Brasil e nos EUA os crescimentos tenham ultrapassado as nossas melhores expectativas e atingido os 55 e 36 por cento, respectivamente”, adiantou.

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