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Câmara de Coruche aprova taxas de IRS, derrama e tarifas municipais para 2011

A Câmara de Coruche fixou em 5 por cento e 1,5 por cento a taxa de fixação variável no IRS e a taxa de derrama para 2011, respectivamente, mas foi na proposta de actualização das tarifas municipais que houve desacordo. A proposta foi aprovada com os votos favoráveis do PS e os votos contra da CDU. Se as duas primeiras propostas mereceram unanimidade do executivo já a actualização de cerca de 2,5 por cento (previsão de inflação para 2011) das tarifas municipais levou a CDU a argumentar que essa é uma forma fácil de o município obter receitas à custa dos munícipes. Para Rodrigo Catarino, com esse aumento a câmara repete a “receita” de 2009 na qual arrecadou 40 mil euros. “A câmara opta pelo mais fácil que é ir ao bolso dos munícipes quando existem 213 mil euros de facturas de água por cobrar desde 2009. Além de se fazer a indexação da tarifa de resíduos sólidos ao consumo de água, quando quem consome mais agua não é necessariamente quem mais gasta em saneamento”, opinou o vereador. Na resposta, o vice-presidente da autarquia, Francisco Oliveira (PS), lembrou que a tarifa cobrada não reflecte o custo do serviço de água e não inclui 1,2 euros por tonelada de resíduos que a autarquia tem de pagar a um organismo estatal. “A juntar a isto há aquisição de contentores, equipamentos, consumos com gasóleo, entre outros”, explicou o autarca. Rodrigo Catarino também tinha acusado a maioria na câmara de desperdiçar dinheiro em deslocações a eventos, despesas de representação e publicidade em jornais, mas Célia Ramalho (PS) considerou as verbas aplicadas não como custos mas como “investimentos para atrair turistas e potenciais investidores no concelho”. O presidente da autarquia também quis responder ao vereador da CDU. Dionísio Mendes (PS) lembrou a posição assumida pelo autarca de que deveria ser cortada a publicidade nos jornais, incluindo os locais, considerando-a “retrógrada”.

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